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Huawei diz que o sistema operativo HarmonyOS só chega em 2021

Devido a todos os problemas, conflitos e bloqueios que tem vivido em relação a países como o EUA, a Huawei tem enfrentado algumas dificuldades nomeadamente na aquisição de alguns compotentes para os seus equipamentos.

Assim, a marca chinesa tem-se esforçado para depender cada vez menos de terceiros e por isso até o seu próprio sistema operativo para smartphones está a desenvolver. Segundo os rumores, o HarmonyOS já deveria acompanhar alguns smartphones no final deste ano, mas o CEO do departamento de consumo da marca afirmou que o sistema só chegará em 2021.


Depois de todas as limitações nas negociações com empresas dos Estados Unidos da América, a Huawei tem arranjado alternativas para dar continuidade à produção dos seus equipamentos.

Uma das soluções passa por não depender da americana Google para conseguir ter um sistema operativo nos seus smartphones. Isto porque, por exemplo, apesar de os dispositivos móveis da Huawei terem o sistema Android, não têm no entanto acesso aos Google Mobile Services (GMS), que permitem aceder a serviços como o Gmail e o Maps.

Desta forma, a marca chinesa está a desenvolver o seu próprio sistema operativo para dispositivos móveis, o HarmonyOS. O objetivo é que, em breve, os equipamentos da Huawei adotem este sistema próprio e abandonem definitivamente o Android.

Até ao momento apenas alguns produtos da marca têm este sistema, como relógios, TVs, tecnologia integrada em veículos, entre outros.

Afinal o sistema operativo HarmonyOS só chegará em 2021

Alguns especialistas da área acreditavam que o sistema operativo da Huawei poderia chegar já até ao final do ano. Mas parece que ainda vai demorar um pouco mais até que o HarmonyOS integre definitivamente nos telefones da marca chinesa.

Segundo Yu Chengdong, CEO do departamento do consumo da Huawei, o sistema operativo só vai estrear nos smartphones da Huawei a partir do próximo ano.

Assim, caem por terra os rumores que indicavam que o lançamento do HarmonyOS 2.0 aconteceria já a 11 de setembro, durante a Huawei Developer Conference.

Huawei não guarda ressentimentos dos EUA

Apesar de todos os problemas e bloqueios promovidos pelos EUA à Huawei, a marca chinesa não vê o país de Donald Trump como um rival, nem lhe guarda ódio ou rancor.

De acordo com as palavras do CEO da empresa, Ren Zhengfei, numa passagem por uma universidade chinesa:

O desejo de sobreviver inspira-nos a encontrar uma maneira de nos salvar. Não importa o que aconteça, nunca odiaremos os Estados Unidos. É apenas o impulso de alguns políticos e não representa empresas americanas, escolas americanas nem a sociedade americana. Ainda temos que seguir o caminho do autoaperfeiçoamento e da abertura. Se queremos ser realmente fortes, devemos aprender com todos, inclusive com os nossos próprios inimigos.

Mas, mesmo assim, a Huawei vai continuar à procura de soluções alternativas aos EUA para conseguir ter os seus produtos sem surpresas desagradáveis.

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