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Mongólia Interior proíbe mineração de criptomoedas e acaba com gasto de energia

O assunto das criptomoedas andou na sombra durante algum tempo. Mas ultimamente voltou a ter destaque devido à crescente valorização que as moedas digitais têm sofrido. Como consequência, temos assistido a uma verdadeira corrida à compra de equipamentos, como placas gráficas, para extrair estas tão desejadas moedas.

Mas há regiões que estão a tomar já ações contra esta situação. Recentemente, a Mongólia Interior proibiu a mineração das criptomoedas, acabando também com o desperdício de energia.


Este é o momento mais apelativo para a mineração de criptomoedas. Mais do que nunca os utilizadores estão entusiasmados com os valores recorde que as moedas digitais têm conseguido atingir. E até os mais leigos querem iniciar-se nesta atividade.

Como consequência, o mercado de hardware, nomeadamente das placas gráficas GeForce RTX 30 da Nvidia, está ressentido. Há uma escassez de chips ao nível global, porque estes são potentes equipamentos para a mineração.

Uma outra consequência está relacionada com as questões energéticas. Ainda há bem pouco tempo os sistemas de mineração de criptomoedas provocaram cortes de luz no Irão.

Mongólia Interior proíbe a mineração de criptomoedas

A Mongólia Interior, ou Região Autónoma da Mongólia Interior, é uma região autónoma da República Popular da China. E é uma das zonas preferidas para a indústria de mineração de criptomoedas, uma vez que o custo de energia é reduzido. Mas agora a região tomou uma decisão radical contra as moedas digitais.

Segundo as informações, a Mongólia Interior proibiu a mineração de criptomoedas e declarou que irá encerrar todos esses projetos antes do mês de abril. Um dos motivos para esta proibição prende-se com o facto de a região estar a atravessar um grave problema na procura de energia.

A região representa 8% do poder de computação mundial no que respeita à mineração de Bitcoin, segundo o Índice de Consumo de Eletricidade Bitcoin realizado pela Universidade de Cambridge. Por sua vez, só a China detém mais de 65% de toda a rede global, devido à combinação de energia barata, fábricas locais para a produção de chips e ainda mão de obra barata.

Mas não é apenas a prática de mineração que vai ter que terminar. Também pequenas empresas com tecnologia desatualizada nos setores do aço, ferro, cobre, entre outros. Em geral, todas estas empresas receberam como limite de encerramento o final do ano de 2022.

Por outro lado, a região está empenhada no investimento de energia renovável, com uma meta de 100 gigawatts de capacidade até 2025.

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