Infelizmente a escassez de componentes já não é uma novidade. E praticamente todos os dias saem notícias sobre a sua implicação em diversos mercados. Seja na falta de equipamentos, no aumento abrupto dos preços, entre outras situações, todas estas são consequências inevitáveis de um problema que já se arrasta há vários meses e sem um fim à vista.
O mais recente efeito fez com que as memórias DDR5, que chegaram praticamente ‘agora’ ao mercado, já estejam completamente esgotadas!
Memórias DDR5 já esgotaram e ainda agora chegaram
Ao lançar os novos processadores Alder Lake de 12º geração, a Intel também introduziu as novas memórias DDR5 no mercado. E vários modelos são bastante apelativos para os fanáticos do segmento de hardware, como as novas G.Skill Trident Z5, as memórias DDR5 mais rápidas do mundo que conseguirem bater o recorde ao atingir 8704 M/s.
No entanto, quem não conseguiu adquirir um exemplar das DDR5, terá certamente dificuldades em encontrar agora algum para compra, pelo menos não tão cedo. Um dos problemas disso é que muitos utilizadores começaram a montar o seu sistema com base no CPU Alder Lake, mas apenas lhes falta a memória RAM para concluir o processo. Como tal, vão ficar com um computador incompleto, por tempo indeterminado.
Sabemos que o acentuado problema de falta de componentes na indústria condiciona a abundância deste e de outros produtos nas prateleiras. Mas o principal componente em falta das DDR5 é o PMIC (Power Management Integrated Circuit, ou circuitos integrados para gestão de energia) e, por conseguinte, não permite o fornecimento de memórias DDR5 no mercado mundial.
De acordo com fontes reveladas pelo site 12chip, os chips PMIC para as memórias DDR5 têm um custo cerca de 10 vezes superior quando comparado com os usados nos módulos DDR4. Mas as más notícias é que a situação apenas deve melhorar no segundo semestre do próximo ano de 2022. E esta altura é também a data que muitos especialistas preveem para o final da escassez de componentes.