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Lisa Su, CEO da AMD, não está muito preocupada com a escassez de chips

A escassez de chips é um problema que atualmente tem causado várias consequências no mundo da indústria e, por conseguinte, no mercado tecnológico. Este fenómeno está a preocupar diversas empresas e fornecedores em todo o mundo, apesar de nem todos terem a mesma visão sobre a situação.

Lisa Su, CEO da AMD, não parece muito preocupada com a escassez global de chips. A executiva explica que há momentos de maior procura e menor oferta, assim como o contrário.


As fabricantes querem produzir as quantidades de equipamentos que correspondam à procura, mas esta tem sido uma tarefa praticamente impossível.

Esta escassez de chips é acentuada e foi sobretudo impulsionada pela pandemia da COVID-19 pois obrigou ao encerramento parcial ou total de muitas fábricas, colocando os seus funcionários em confinamento. Em muitos casos os surtos de infeção também obrigaram a uma redução drástica de mão de obra ativa.

CEO da AMD não está muito preocupada com a escassez de chips

Durante uma entrevista à imprensa internacional, Lisa Su, CEO da AMD, não se mostrou muito preocupada com a atual escassez de chips. Segundo a executiva, esta situação encaixa no padrão de um ‘megaciclo’.

Nalguns momentos, a oferta é muito superior do que a procura e, noutros momentos, a procura é muito maior do que a oferta. E este ciclo é especial porque estamos a verificar a inacreditável procura de todas as coisas que necessitam de chips.

Assim, a empresa norte-americana acredita que este problema é finito e que o contrário irá acontecer quando o novo ciclo iniciar.

Lisa Su – CEO da AMD

Por sua vez, em entrevista ao Bloomberg, sobre um possível cenário futuro que a AMD poderá enfrentar com estas variações de escassez de componentes, Lisa Su explicou que:

Na AMD escolhemos os mercados que acreditamos serem muito resilientes. O mundo vai precisar de mais computação neste ano [2022 e 2023]. Consideramos que a computação é uma daquelas tendências que são ainda mais precisas. Então, estamos a investir noutras áreas.

Na minha visão, é importante ter os produtos corretos, assim como também é importante fazer parte dos mercados corretos. E então, claro, ter um bom desempenho ao longo do caminho.

Para já, a falta de componentes ainda está para durar. Em Portugal também já se faz sentir, levando por exemplo a Bosch de Braga a colocar os seus trabalhadores em lay-off.

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