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Japão vai restringir a exportação de máquinas de fabrico de chips para a China

Cada vez mais há uma corrida desenfreada às melhores ofertas no segmento dos chips eletrónicos. As gigantes do setor tentam competir entre si, para oferecer aos clientes os melhores e mais avançados componentes. E este cenário tem contribuido novidades inesperadas para alguns.

De acordo com as últimas informações, o Japão vai também restringir a exportação de máquinas de fabrico de chips para a China.


Japão trava a China na aquisição de equipamentos de produção de chips

As notícias avançadas pela Reuters mostram que o governo do Japão vai começar a restringir as exportações de máquinas avançadas de fabrico de semicondutores para a China já daqui a alguns meses. Para tal, o país já alterou uma lei com vista à permissão desta mudança.

Contudo, o relatório revelado pela Kyodo News refere que o novo regulamento não menciona especificamente a China como forma de diminuir um risco de retaliação do país de liderado por Xi Jinping.

Esta informação acontece depois de termos informado que o Japão e os Baíses Baixos se iam unir aos Estados Unidos da América na implementação de medidas restritivas no setor dos chips à China, depois que as fabricantes norte-americanas se queixaram que impedir que apenas as empresas dos EUA possam realizar negócios com a China estaria a prejudicar a sua competitividade.

Do lado japonês empresas como a Tokyo Electron (semicondutores) e a Nikon Corp (ótica e imagem) serão alguns exemplos a bloquear os negócios e a venda de produtos ao país chinês, juntamente com a poderosa holandesa ASML, líder no fabrico de máquinas EUV (Ultra Violeta Extrema).

À semelhança dos EUA, estes dois países justificam as medidas como uma forma de tentar impedir que a China desenvolva chips avançados que possam ser usados para fins militares.

Para já as informações sobre este assunto ainda são escassas, mas seguramente que este é um tema que fará correr ‘muita água’. Outros detalhes revelados anteriromente mostram que o Japão está a apostar na indústria e quer ter chips de 2 nm já em 2025.

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