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Japão aposta na indústria e quer ter chips de 2 nm já em 2025

Os países asiáticos sempre estiveram ligados diretamente ao mundo tecnológico. No entanto, atualmente quando falamos na produção de chips, as empresas mais sonantes localizam-se sobretudo nos Estados Unidos, Taiwan, Coreia do Sul e China.

Mas as últimas informações mostram que o cenário pode alterar-se a longo prazo. De acordo com as notícias, o Japão tem planos para apostar em força no setor dos semicondutores e pretende produzir chips de 2 mm no ano de 2025.


Japão quer estar na vanguarda dos chips tecnológicos

A indústria dos semicondutores é liderado atualmente pela taiwanesa TSMC e, até ao momento, não existe nenhum nome que ameace este reinado, embora a empresa não esteja a atravessar uma boa fase. Existem ainda outros nomes poderosos neste setor, como a Intel e a Samsung.

Mas as últimas notícias mostram que o Japão pretende atacar em força este segmento e os planos englobam a produção de chips com um processo de fabrico de 2 mm até ao ano de 2025.

Há relativamente pouco tempo, a empresa japonesa Rapidus anunciava os seus planos para a produção de chips de 2 mm em 2027. No entanto, mais recentemente, a mesma empresa anuncia que tem como objetivo alcançar chips na litografia de 2 nm daqui a dois anos graças a uma parceria com a IBM.

Tal como aqui já falámos por diversas vezes, a redução da litografia de um chip permite o aumento da densidade e do número de transistores no mesmo. Esta configuração permite alcançar um maior desempenho e uma melhor eficiência energética, ou seja, componentes mais poderosos, com menos gasto energético e em dimensões mais pequenas.

Um detalhe curioso é que o prazo que a japonesa Rapidus define para a chegada dos chips de 2 mm será idêntico ao já anunciado pela TSMC.

A parceria com a IBM vai ajudar então a Rapidus a fabricar chips com um desempenho 45% superior aos de 7 nm. Ou ainda um chip que ofereça o mesmo desempenho de um de 7 nm, mas com um consumo energético 75% inferior. A empresa japonesa garante ainda que vai conseguir integrar mais de 50 mil milhões de transistores num só chip do tamanho de uma unha.

Atsuyoshi Koike, presidente da Rapidus, referiu que pretende ter já uma linha de produção de protótipos de 2 nm no primeiro semestre de 2025.

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