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Intel quer mais fundos da Lei de Chips porque é americana, ao contrário da TSMC e Samsung

Muito se tem falado sobre os apoios estatais para as fabricantes de chips de modo a promover este setor em várias regiões, como os países da Europa e dos EUA. Mas agora a Intel diz que quer mais fundos da chamada Lei de Chips e relembra que as rivais TSMC e Samsung não são norte-americanas.


Intel quer mais dinheiro da Lei de Chips

A Lei de Chips tem sido um grande e importante incentivo para as empresas da indústria tecnológica. Estes preciosos apoios acabam por promover a fixação do desenvolvimento e produção de chips importantes nos países, diminuindo assim gradualmente a dependência de outros territórios, como a China.

No entanto, durante o evento Aspen Security Forums 2023, o CEO da Intel, Pat Gelsinger, abordou o tema dos semicondutores e da segurança social, deixando ainda também algumas declarações sobre estes apoios do estado. Segundo o executivo, a sua empresa deveria ficar com a maior parte do total de 52 mil milhões de dólares da Lei de Chips dos EUA (Chips Act). E a razão para essa reivindicação parece ser clara: a Intel é norte-americana.

Ou seja, na opinião de Gelsinger, outros nomes poderosos da indústria como a TSMC e a Samsung não deveriam receber um valor idêntico à Intel por não serem nativas, embora sejam empresas que fabricam semicondutores para entidades norte-americanas. Recordamos que a Samsung já conta com uma fábrica no estado do Texas, enquanto que a TSMC prepara a sua fundição no Arizona.

Veja o vídeo abaixo:

Claro que, naturalmente, a Intel tem uma participação superior no que respeita à presença de fábricas nos EUA. No entanto, tirando a TSMC e a Samsung da equação, existem outras indústrias igualmente americanas, como a Micron, Texas Instruments, Qorvo, On Semi, Analog Devices, entre outras. E sem muitas destas empresas, a Intel também não venderia nenhum dos seus chips, uma vez que algumas produzem componentes essenciais para motherboards, portáteis, etc.

Por outro lado, com a latente guerra dos EUA com a China, e sendo que o país asiático representa cerca de 25% a 30% do mercado da Intel, Gelsinger pretende conseguir também menos restrições comerciais.

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