Volta e meia surgem notícias que nos mostram como está o estado da arte no que respeita a tecnologias inovadoras e menos vulgares, como é o caso da computação quântica.
Mas as mais recentes informações indicam que a Intel já tem pronta a tecnologia necessária para fabricar processadores quânticos com milhões de qubits.
Intel empenhada em produzir processadores com chips quânticos
No que respeita ao setor da computação quântica, as últimas notícias indicavam que a IBM ia criar o primeiro supercomputador quântico com mais de 4 mil qubits. Mas como a indústria tecnológica não para de nos surpreender, há mais alguns desenvolvimentos sobre este campo.
A Intel é um dos nomes mais envolvidos no desenvolvimento da computação quântica, tendo optado por produzir qubits de silício de forma a aproveitar a sua experiência no fabrico de semicondutores de alta integração, para produzir chips quânticos. E cada um destes qubits da Intel é codificado no spin de um eletrão alojado num substrato do silício. E a Intel manipula os spins dos eletrões dos seus qubits através de campos magnéticos.
Mas um dos maiores desafios dos investigadores da Intel é encontrar forma de usar os equipamentos de fotolitografia usados no fabrico dos seus semicondutores mais avançados na produção de processadores quânticos. Assim, o objetivo é otimizar a utilização de toda a área da superfície do wafer de silício de 300mm.
E este objetivo já está a ter alguns avanços pois recentemente, a Intel confirmou que os seus investigadores em Hillsboro, Oregon, conseguiram usar equipamentos de fotolitografia Ultra Violeta Extrema (EUV) para produzir qubits funcionais em 95% de um wafer de silício.
Mas a fabricante quer ainda ir mais longe e aumentar a capacidade destes chips quânticos de forma a que estes consigam integrar milhares ou até milhões de qubits. Assim sendo, certamente que nos próximos temos haverá mais novidades sobre estes esforços da Intel em desenvolver e avançar no segmento da computação quântica.