Ninguém pode negar que a Intel, mesmo já andando neste mundo há quase 55 anos, é uma das empresas mais poderosas e populares do mundo tecnológico. Claro que com o avançar do tempo vão surgindo outros nomes para rivalizar com a marca californiana, mas até à atualidade esta tem conseguido seguir firme, mesmo com algumas turbulências pelo caminho.
São vários os setores onde a empresa de Pat Gelsinger atua e as últimas informações indicam que a Intel Foundry Services será a responsável pelo fabrico dos chips destinados à maioria dos data centers.
Intel vai produzir os chips da maioria dos data centers
As últimas informações sobre a Intel não foram muito animadoras, pois a empresa apresentou a pior quebra de receitas de sempre no último semestre. Mais concretamente, o relatório dos resultados financeiros da marca revelou receitas de 14 mil milhões de dólares nos últimos três meses de 2022, um valor 32% abaixo comparativamente com o mesmo período de 2021.
Mas a fabricante já anda nestas andanças há tempo suficiente para desanimar, pois também tem motivos para celebrar em determinados departamentos. A Intel revelou que o o seu setor de fabrico de chips está a crescer e que o processo de fabrico Intel 3, nomeadamente de 3 nm, foi o escolhido para produzir os chips para a maioria dos data centers.
Durante a reunião com os investidores, a Intel Foundry Services (IFS) revelou que obteve um pedido de um importante “fornecedor de soluções da nuvem, edge e centro de dados“, onde será então usado o novo processo Intel 3. A empresa de Gelsinger não revelou o nome deste grande cliente, no entanto pode tratar-se de marcas como a MediaTek, Qualcomm ou AMD.
Pat Gelsinger referiu que está “muito satisfeito” com a conquista de um fornecedor líder de soluções para data centers e acrescenta que “incluindo clientes anteriores como a MediaTek, agora temos um valor vitalício de mais de US$ 4 mil milhões para a IFS“.
No entanto, a fabricante norte-americana tem um problema em mãos para resolver devido à intenção de compra da israelita Tower Semicondutor por 5,4 mil milhões de dólares. Isto porque a Administração Chinesa para a Regulamentação do Mercado (SAMR) suspendeu o prazo para a revisão da transação, segundo adiantou o Seeking Alpha.