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Fábrica da TSMC incendeia-se e pode comprometer os prazos dos chips de 2 nm

A TSMC é a maior e mais importante fabricante de semicondutores do mundo da atualidade e está empenhada em ser também uma das mais inovadoras ao trazer, o mais breve possível, as novas litografias. No entanto, empresa de Taiwan sofreu recentemente um incêndio numa das suas fábricas e este é um problema que poderá atrasar os prazos previstos para a chegada dos chips de 2 nm.


Fábrica da TSMC incendeia-se

Segundo as mais recentes informações reveladas, nesta quinta-feira (27) a nova fábrica da TSMC que está a ser construída em Taiwan sofreu um incêndio de grandes dimensões. E esta é uma situação que pode comprometer os prazos estabelecidos para o desenvolvimento e produção dos chips de 2 nm.

Para já ainda não há detalhes concretos sobre as reais consequências que a extensão deste incêndio provocou, mas as notícias falam de danos significativos, embora não adiantem muitas mais informações. Assim, para além dos prejuízos físicos a nível das infraestruturas, possivelmente nos próximos tempos saberemos também o tempo que a TSMC vai demorar a voltar à normalidade e o impacto que isso terá nos prazos definidos para a processo de fabrico de 2 nanómetros, cuja produção está prevista para 2025.

via: Miaoli Fire Department

De acordo com a notícia avançada pelo Focus Taiwan, o incêndio aconteceu numa altura em que não se encontrava ninguém a trabalhar na fábrica, não havendo felizmente vítimas. Os bombeiros de Miaoli indicam que o incêndio teve início pelas 7h30 da noite (hora local) desta quinta-feira e demorou cerca de 2 horas para ser apagado, tendo ficado extinto pelas 9h10.

A fábrica localiza-se em Zhunan, condado de Miaoli, mais concretamente no Hsinchu Science Park, em Taiwan, e é a mais recente instalação da TSMC. O objetivo deste espaço é a realização de testes de diversas tecnologias, como os circuitos integrados de ponta. Estima-se ainda que esta seja a instalação mais moderna da fabricante taiwanesa.

Para já ainda são desconhecidas as causas do incêndio, o qual afetou uma extensão de 300 metros quadrados onde se encontravam várias máquinas e sistemas. Deverá, assim, ser agora aberta uma investigação para apurar as causas de forma a resolver os problemas que levaram a esta situação, para garantir a segurança não só do espaço, mas sobretudo dos trabalhadores.

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