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EUA proíbe o envio de equipamentos para fabrico dos chips de 14 nm para a China

O setor dos chips eletrónicos tem estado em alta, especialmente depois de uma acentuada escassez destes componentes que colocou a nu a importância que este mercado tem no mundo tecnológico e em vários ramos, desde os computadores, smartphones, placas gráficas, processadores, automóveis, entre outros.

Neste seguimento, os EUA criaram a recente Lei dos Chips, a qual pretende investir neste setor e, desta forma, reduzir drasticamente a dependência do fornecimento por parte de países estrangeiros. E, neste âmbito, o governo norte-americano lançou mais uma cartada ao proibir agora o envio de equipamentos destinados ao fabrico dos chips de 14 nm para a China.


EUA barra o envio de equipamentos para chips de 14 nm para a China

A recém-aprovada Lei dos Chips foi muito bem recebida pelas empresas norte-americanas ligadas ao setor, na medida em que contarão com um investimento chorudo de 52 mil milhões de dólares para impulsionar a produção de componentes no país liderado por Joe Biden.

Contudo, à medida que o tempo passa, novos detalhes sobre este projeto começam a ser escrutinados e analisados em mais pormenor. Neste sentido, foi agora revelado um ponto curioso deste projeto, que não havia sido muito comentado anteriormente. Em concreto, o referido ponto envolve a China, os seus equipamentos de produção de chips e ainda a sua própria capacidade de produção.

No fundo, o projeto indica que os Estados Unidos estão proibidos de enviar equipamentos para o fabrico de chips de 14 nm para a China. Portanto, esta proibição vai tornar a produção chinesa destes componentes muito mais complicada. E segundo os detalhes revelados, todas as fabricantes destes equipamentos nos EUA receberam cartas vindas do Departamento do Comércio a solicitar que não fornecessem material à China, especialmente os equipamentos, para a produção dessa litografia. E esta medida afeta diretamente a SMIC, que é a principal fabricante de chips chinesa, assim como as fábricas da taiwanesa TSMC que se encontram também naquele território.

No que respeita à dimensão, os EUA ainda são apenas uma parte na produção de equipamentos para o fabrico de semicondutores. O maior encontra-se na Europa, nomeadamente a avançada holandesa ASML. Mas alguns rumores indicam que o governo de Biden está também a tentar que o Japão e a Europa sigam esta mesma proibição.

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