Tudo isto, claro, por uma fração do preço do produto da maçã. A próxima Xiaomi Mi Band 4 será anunciada ainda em 2019, tal como já aqui demos a conhecer no Pplware. Agora, de acordo com uma nova fonte, o próximo wearable da Xiaomi pode trazer um dos maiores trunfos do atual Apple Watch Series 4.
Ainda assim, um dos executivos da Huami, a empresa que produz as Mi Bands, afirmou que a atual geração está a vender incrivelmente bem e que não existiam motivos para apresentar já a Xiaomi Mi Band 4.
Antes de mais nada, cumpre relembrar que a atual Xiaomi Mi Band 3 pode ser adquirida por pouco mais de 20 €, um valor extremamente competitivo. Assim o é mesmo nas grandes superfícies e não há forma de o contornar, este é o melhor wearable de entrada. Sobretudo para quem está a pensar fazer a sua primeira aquisição.
O que podemos esperar da Xiaomi Mi Band 4?
Entretanto, sabemos que a Xiaomi Mi Band 4 já se encontra em desenvolvimento. Ainda que a empresa não tenha revelado nada sobre o produto, já começamos evidências claras da sua existência. Nesse sentido, vimos a sua certificação pela Bluetooth SIG (Special Interest Group). Aí, ficaríamos a saber que a próxima pulseira inteligente já trará conexão Bluetooth 5.0, ao invés do Bluetooth 4.2 LE (low-energy) da atual Mi Band 3.
Assim sendo, a próxima geração terá um reforço na sua conetividade, bem como uma redução do consumo energético. Além disso, terá também NFC (Near Field Communication), pelo menos em alguns mercados chave. Cumpre ainda salientar que todas estas afirmações se baseiam nas duas variantes já certificadas.
A saber, temos a versão XMSH08HM com NFC, bem como a versão XSH07HM, sem esta conexão. Note-se que o NFC seria utilizado primariamente para mediar o pagamento através da plataforma ou serviço Xiaomi Pay, para pagamentos mediados por dispositivos móveis.
Tal como no Apple Watch Series 4, o ECG pode chegar à próxima Mi Band
É ainda um ponto questionável. A possibilidade de a Xiaomi Mi Band 4 proporcionar também ao utilizador a possibilidade de fazer um eletrocardiograma. Algo que seria utilizado, sobretudo, para detetar ritmos cardíacos anormais, os sinais de alerta para possíveis problemas de foro cardíaco.
Mais concretamente, caso tal se verifique, também a Mi Band 4 permitirá detetar sinais de fibrilhação cardíaca. Patologia potencialmente causada por diversos fatores como coágulos, doenças coronárias, entre outros cenários. Contudo, para já é uma mera possibilidade, ainda que deveras fascinante.
Caso o ECG chegue à Xiaomi Mi Band 4, teríamos uma poderosa ferramenta por uma fração do preço habitual do Apple Watch Series 4. Algo que poderia fazer da próxima geração um best-seller ainda mais notório do que a atual geração.
Um sério concorrente ao Apple Watch
Ainda que possuam formatos, capacidades e premissas distintas, são dois wearables e competem entre si no que ao volume de vendas diz respeito. Para a Xiaomi, importa ter no pulso um monitor de atividades, com forte ênfase no fitness. Além disso, pode dar-lhe várias notificações daquilo que se passa no smartphone.
Para a próxima geração, contamos também com um reforço dos sensores e capacidades da nova pulseira, tal como um ecrã a cores, de maiores dimensões e melhor prestação geral. Algo que poderá colocar novamente a Xiaomi e a sua linha de wearables na senda da Apple e do seu Apple Watch, disputando o título de wearable mais procurado.
Por fim, relembramos que a primeira Mi Band foi lançada em julho de 2014. Em seguida, a sua sucessora chegaria em 2016, com a Mi Band 3 a chegar em maio último. Agora, podemos estar prestes a conhecer a Xiaomi Mi Band 4, possivelmente durante o verão.