Na Internet quase tudo é possível. E não é novidade nenhuma para ninguém que temos que estar de olhos bem abertos enquanto navegamos, pois em cada canto há um perigo ou, melhor dizendo, uma burla.
Recentemente, o assunto que relaciona Elon Musk com as criptomoedas rapidamente se tornou popular. No entanto, os burlões que se faziam passar pelo CEO da Tesla conseguiram roubar mais de 2 milhões de dólares em criptomoedas.
Há várias formas de conseguir dinheiro fácil. E uma das mais utilizadas em todo o mundo é burlar alguém através de determinado esquema que, à primeira vista, é entendido como uma oportunidade.
Para isso muitos recorrem a temas aliciantes e também a caras bem conhecidas dos utilizadores. Misturado com o pouco conhecimento de muitos utilizadores e temos a receita perfeita para uma fraude de sucesso.
Fingiam ser Elon Musk e roubaram 2 milhões de dólares em criptomoedas
Elon Musk é uma personalidade irreverente e que está quase sempre associada a algo grandioso e polémico. Dessa forma, torna-se num alvo apelativo para ser envolvido em farsas e burlas, como já aqui aconteceu.
Nesse seguimento, sabe-se agora que alguns burlões que se faziam passar pelo CEO da Tesla conseguiram roubar mais de 2 milhões de dólares (~1,65 milhões de euros) em criptomoedas.
Estas fraudes acontecerem nos últimos seis meses, segundo informou a Federal Trade Commission nesta segunda-feira, 17 de maio. No relatório, a entidade alerta que “promessas de grandes retornos garantidos ou indicações de que a sua criptomoeda será multiplicada são sempre fraudes”.
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Os burlões normalmente criam contas nas várias redes sociais, como o Twitter, onde depois se fazem passar por determinada personalidade. De seguida escolhem as vítimas, pedindo-lhes que enviem dinheiro para determinado endereço de uma carteira específica. Em troca há a promessa de um retorno muito maior.
De acordo com o relatório, desde outubro de 2020 que os consumidores relataram ter perdido mais de 80 milhões de dólares em golpes de investimento com criptomoedas. Esse valor corresponde a um aumento de mais de dez vezes ano a ano.
Os dados indicam que foram realizados quase 7.000 relatórios de queixas entre o último trimestre de 2020 e o primeiro de 2021. Segundo os detalhes, em média os consumidores dizem ter perdido cerca de 1.900 dólares (~1.500 euros).
Um dado interessante é que os consumidores dos 20 aos 49 anos têm até cinco vezes mais probabilidade de perder dinheiro em investimentos de criptomoedas do que os mais velhos. Para além disso, nos últimos seis meses, a população entre 20 e 30 anos perdeu mais dinheiro nestes esquemas de investimento do que em qualquer outra fraude.