Pplware

Bitcoin torna-se na moeda oficial da República Centro-Africana

As criptomoedas são cada vez mais um tema corriqueiro no dia-a-dia do mundo tecnológico. Mas, para além da mineração das moedas digitais e do seu valor, gradualmente temos visto mais países interessados neste género de sistema financeiro.

E de acordo com as mais recentes informações, agora o Bitcoin tornou-se na moeda oficial da República Centro-Africana. A medida está também a levantar algumas questões no mercado financeiro, sendo vista sobretudo como uma oportunidade.


República Centro-Africana adota Bitcoin como moeda oficial

Depois de El Salvador, agora a República Centro-Africana é o segundo país do mundo a adotar o Bitcoin como a sua moeda oficial. Através de um comunicado oficial, o governo do país africano sublinha que esta medida poderá abrir e promover novas oportunidades na região.

De acordo com a agência Reuters, a decisão foi aprovada pelo parlamento da República Centro-Africana, e foi reforçada pelo apoio do presidente do país, Faustin-Archange Touadera.

No entanto, raramente se ouviu falar do interesse e domínio do país africano neste segmento. Como tal, a decisão de tornar o Bitcoin como moeda oficial causou alguma estranheza nos analistas da área de geopolítica, assim como nos especialistas do mercado financeiro.

Um país pobre que quer melhores oportunidades

Segundo os dados, a República Centro-Africana é um dos países mais pobres do mundo. E embora conte com uma economia baseada no poder o ouro e urânio, vive uma guerra civil desde o ano de 2012. De acordo com as estimativas da empresa DataReportal, o país conta com uma população de 4,8 milhões de habitantes, sendo que apenas 11% têm acesso à Internet e 14% tem eletricidade. Por sua vez, menos de metade do total tem um telemóvel.

Após a notícia, foi feito um inquérito às pessoas na capitar Bangui, mas muitos nem souberam responder o que era um Bitcoin. Contudo, os especialistas acreditam que esta medida terá uma estratégia com o objetivo de melhorar as oportunidades financeiras da região, ao mesmo tempo que poderá reduzir a influência da Europa na economia do país.

Exit mobile version