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Veja um cometa maciço a chocar contra o Sol e a vaporizar-se imediatamente

Um cometa atingiu o Sol no momento em que o Observatório Solar e Heliosférico da NASA observava os movimentos da nossa estrela. Conforme mostram as imagens, o cometa não conseguiu resistir à intensa força gravitacional do Sol. Do outro lado da estrela podemos ver uma enorme ejeção de massa coronal.

Este astro estava condenado. Dizem os especialistas que seria já um fragmento de um corpo substancialmente maior.


O espaço sideral pode perdoar, mas o Sol não

Um cometa foi captado pelo Observatório Solar e Heliosférico da NASA, no domingo passado, enquanto observava os movimentos solares.

O astro condenado seria um “Kreutz sungrazer” ou cometas rasantes Kreutz. Basicamente são fragmentos de um cometa gigante que se partiu há muitos séculos.

Segundo o astrónomo Tony Phillips:

Há um enxame destes fragmentos que orbita o Sol, e todos os dias pelo menos um se aproxima demasiado e desintegra-se. A maioria, medindo menos de alguns metros de largura, são demasiado pequenos para serem vistos, mas ocasionalmente um grande como o de hoje atrai a atenção.

As imagens mostram que o cometa foi vaporizado na poderosa e intensa atração gravitacional do Sol. O calor é de tal ordem que ao aproximar-se, este fragmento desaparece em poucos segundos.

Como era composto este cometa?

Os cometas, em grosso modo, são pequenos corpos do sistema solar que começam a aquecer e libertam gás à medida que passam perto do Sol. Os cometas podem variar em tamanho desde algumas centenas de metros até dezenas de quilómetros.

Segundo a NASA, os cometas são bolas de neve cósmicas de gases congelados, rochas e poeira que orbitam a nossa estrela. Quando congelados, têm o tamanho de uma pequena cidade. Quando a órbita de um cometa o aproxima do Sol, ele aquece e lança poeira e gases para uma cabeça gigantesca e brilhante, maior do que a maioria dos planetas.

O pó e os gases formam uma cauda que se afasta do Sol durante milhões de quilómetros. Há provavelmente milhar de milhões de cometas em órbita do nosso Sol no Cintura de Kuiper e ainda mais distante da Nuvem de Oort.

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