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Variante inglesa do SARS-COV-2 é mais mortífera e mais contagiosa

Atenção à nova variante do SARS-COV-2! Os últimos números à escala mundial revelam uma aceleração da pandemia. Há quem refira que a culpa foi do relaxamento das pessoas no período do Natal, mas o verdadeiro problema pode ser a variante inglesa do vírus.

Hoje, o primeiro-ministro Boris Johnson referiu que a variante inglesa do SARS-COV-2 é, aparentemente, mais mortífera e mais contagiosa.


Variante do SARS-COV-2 pode causar a morte de 1,3%-1,4% dos infetados

Numa comunicação ao mundo, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson revelou hoje que a variante inglesa do SARS-COV-2 é até 30% mais mortífera e mais contagiosa.

Durante uma conferência de imprensa na residência oficial em Downing Street, Boris Johnson referiu que…

Agora também parece que há sinais de que a nova variante, aquela que foi identificada pela primeira vez em Londres, e no sudeste (de Inglaterra), pode estar ligada a um grau mais alto de mortalidade

Patrick Vallance, principal assessor científico do Governo, referiu que tal informação ainda não é conclusiva, mas existem sinais de que a nova variante cause a morte de 1,3%-1,4% dos infetados com cerca de 60 anos, contra uma média de 1% da variante anterior, sendo o agravamento semelhante nos outros grupos etários.

Vacina da COVID-19 é eficaz contra a nova variante?

As vacinas atuais que estão a administradas no país, a Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca são eficazes contra esta variante do SARS-COV-2, identificada no sul de Inglaterra em dezembro.

Das três variantes mais recentes do SARS-CoV-2 que causam preocupação às autoridades britânicas, identificadas respetivamente em Inglaterra, África do Sul e Brasil, a inglesa é a predominante no Reino Unido, estimando-se que seja entre 30% a 70% mais contagiosa.

A pandemia de COVID-19 já provocou, pelo menos, 2.092.736 mortos resultantes de mais de 97,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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