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Vai cair com estrondo: NASA já tem data para destruir a Estação Espacial Internacional

A Estação Espacial Internacional (ISS) é um dos maiores feitos da tecnologia e ciência da história da humanidade. Contudo, este colossal aglomerado de módulos já tem data para “cair” na Terra. Para não depender do “rebocador” da Rússia, a NASA está já a preparar um módulo que irá lançar a ISS para o seu fim. Como são 420 toneladas métricas de material, a sua destruição vai ser épica dentro de poucos anos!


Quando cair a ISS, vai ser com estrondo

O primeiro módulo da Estação Espacial Internacional (ISS) é chamado de “Zarya”. Zarya foi lançado ao espaço em novembro de 1998, como parte da primeira missão de montagem da Estação Espacial Internacional. É um módulo de armazenamento e controlo de propulsão, projetado e construído pela Rússia, e foi o primeiro componente da ISS a ser lançado ao espaço. O nome “Zarya” significa “Aurora” em russo.

Contudo, a NASA não quer depender dos módulos russos para o fim deste laboratório espacial. A Casa Branca, nesta semana passada, deliberou atribuir 180 milhões de dólares “para iniciar o desenvolvimento de um novo rebocador espacial”.

Este módulo irá retirar de órbita, em segurança, a ISS que irá despedir-se do planeta Terra sobre o oceano aberto após o seu fim de vida operacional em 2030.

O novo rebocador irá complementar as capacidades de “desorbitar” existentes dos parceiros da Estação Espacial Internacional (as agências espaciais dos EUA, Rússia, Europa, Canadá e Japão). O plano atual para fazer descer a estação em segurança depende da proporção dos motores da nave espacial não tripulada Progress, que são fornecidos pela Rússia.

 

EUA não querem depender da Rússia em nada

Esta medida não só tem a ver com a vontade dos EUA de ter em mãos esta missão, como resulta substancialmente dos múltiplos problemas, geralmente relacionados com objetos externos, que ensombraram a ISS. Por exemplo, o laboratório espacial já foi obrigado a reposicionar-se para evitar colisões, já sofreu um acidente no módulo Soyuz MS-22, que colocou seriamente em perigo parte da tripulação, deixando-a sem um “navio salva-vidas”. Entre outros problemas relacionados com o que está no exterior da Estação Espacial Internacional.

Não podemos também esquecer que em novembro próximo o módulo inicial celebra 25 anos do primeiro dia em que foi colocado em órbita, e a instalação já começa a mostrar sinais de idade.

Além disso, a Rússia manifestou o desejo de deixar a parceria ISS mais cedo (nalgum momento “depois de 2024”) para se concentrar na construção do seu próprio posto avançado em órbita baixa terrestre.

Esta informação é um sinal forte para a NASA avançar com os planos de produção do rebocador que vai desorbitar a ISS. Claro, tudo isto se precipitou depois da invasão da Ucrânia por parte da Rússia. O confronto no terreno também chegou ao espaço e as parcerias que os russos tinham com os EUA começaram a ser cortadas.

Os planos da NASA para a operação de desorbitar a ISS culminarão num mergulho ardente no meio do Oceano Pacífico – um local chamado Point Nemo, também conhecido como “cemitério de naves espaciais”, o ponto mais distante de toda a civilização.

A NASA tem o seu foco máximo na missão Artemis que está a “voar” dentro dos planos e em breve terá novos desenvolvimentos.

 

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