Com o aparecimento da COVID-19 o mundo científico rapidamente tentou encontrar uma solução, através de uma vacina. Quase em tempo recorde, mas também com a vantagem do conhecimento que a ciência tem vindo a adquirir e com o suporte da tecnologia, hoje existem várias propostas de vacinas altamente eficazes.
De acordo com um estudo recente, a vacina da Moderna consegue gerar mais anticorpos do que ter COVID-19.
Vacina da Moderna garante imunidade duradoura
Um estudo publicado na revista científica “The New England Journal of Medicine” refere que a vacina da Moderna – que anunciou uma eficácia de 94,1% no combate ao SARS-CoV-2 – consegue gerar maior imunidade do que a real infeção pelo novo coronavírus.
De acordo com a principal investigadora, três meses depois da segunda dose (administrada 28 dias após a primeira), os participantes no estudo da vacina contra a COVID-19 da Moderna demonstraram elevados níveis de anticorpos. “Isso sugere que a vacina vai proporcionar imunidade duradoura”.
De acordo com o comunicado da farmacêutica Moderna, os resultados finais dos testes à vacina contra a COVID-19 comprovam uma eficácia de 94,1 por cento, sendo que a eficácia chega aos 100 por cento quando se trata de casos graves. Os testes em causa incluíram 196 participantes com casos confirmados da doença COVID-19, incluindo 30 casos graves. A farmacêutica refere ainda que a vacina “continua a ser geralmente bem tolerada, não havendo registo de casos com efeitos graves identificados até à data”.
A 12 de janeiro, a Agência Europeia de Medicamentos vai reunir-se para decidir sobre a sua aprovação, já depois de avaliar a da Pfizer BioNTech, a 29 de dezembro.
Em declarações ao El País, Alicia Widge, investigadora do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos adianta que “Sabemos que a nossa vacina gera células de memória, mas também sabemos que os níveis de anticorpos cairão com o tempo. Isso significa que uma terceira dose de reforço pode ser necessária um ou dois anos depois”