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James Webb vai estudar um sistema com sete planetas semelhantes à Terra

Há cinco anos foi descoberto um sistema planetário singular, ao qual foi dado o nome de TRAPPIST-1. Agora, o Telescópio Espacial James Webb será direcionado para ele, por forma a estudar os sete planetas e perceber se poderiam acolher vida extraterrestre.

Este sistema planetário é um dos mais estudados depois do nosso próprio Sistema Solar.


O Telescópio Espacial James Webb será mais um par de olhos dos cientistas no espaço. Estes esperam descobrir, com a ajuda do objeto da NASA, se estamos, ou não, sozinhos no Universo. O telescópio dirigir-se-á a um sistema planetário singular que foi descoberto há cinco anos, através de telescópios na Terra e no espaço, e ao qual foi dado o nome de TRAPPIST-1.

A estrela anã vermelha chamada TRAPPIST-1 é orbitada por um conjunto de sete exoplanetas semelhantes à Terra e, por isso, o sistema é um alvo curioso para o James Webb.

Que tipos de planetas poderiam hospedar vida extraterrestre? O Telescópio Espacial James Webb ajudará a abordar esta questão, olhando para o TRAPPIST-1, um sistema de sete planetas rochosos que orbitam uma estrela frágil.

Disse a NASA.

Localizados a quase 235 biliões de quilómetros de nós, esses sete planetas têm potencial para albergar água. Aliás um estudo mais aprofundado sugeriu que alguns poderiam reservar muito mais água do que os oceanos da Terra, sob a forma de vapor para os planetas mais próximos da sua estrela, água líquida para os centrais, e gelo para os mais afastados.

Sistema planetário TRAPPIST-1

Um estudo levado a cabo em 2021 revelou que é possível que os planetas do sistema TRAPPIST-1 sejam constituídos por elementos semelhantes, embora diferentes da Terra. Ou seja, eles serão planetas rochosos, compostos por ferro, oxigénio, magnésio e silício. Além disso, a NASA já havia mencionado que três desses sete planetas estão localizados na zona habitável do sistema.

 

Irá o James Webb descobrir outras Terras?

O Telescópio Espacial James Webb procurará sinais de atmosferas nos planetas, dando especial atenção ao quarto, o TRAPPIST-1e. Isto, porque a NASA revelou que este está mesmo no meio daquilo a que os cientistas chamam de zona habitável. Isto é, está à distância ideal da sua estrela para permitir água líquida na superfície.

Embora o Telescópio Espacial Hubble não tivesse a capacidade de determinar se os planetas possuem atmosferas potencialmente habitáveis, as suas avaliações acrescentaram informação sobre a habitabilidade.

A esperança é que vejamos dióxido de carbono, uma característica realmente forte, mesmo no comprimento de onda [detetável pelo] Webb. Assim que soubermos onde há pequenas coisas a atingir o pico acima do ruído, podemos voltar atrás e fazer um olhar de resolução muito superior nessa área.

Disse Nikole Lewis, uma cientista planetária da Cornell University.

 

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