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A Superlua Azul de Sangue está a chegar

Para todos os apreciadores e entusiastas do Espaço, o dia 31 de janeiro será uma data muito especial. Não é todos os anos que acontece um espetacular evento que, sem dúvida, nos irá fazer andar de olhos postos no céu, mais especificamente na Lua.

Já ouviu falar de uma Superlua Azul de Sangue? Sim, tem um nome peculiar não tem? Pois é, poderemos ver a Lua desta forma já amanhã!


A Lua é Super, Azul e de Sangue

A maioria das pessoas já ouviu falar de Superlua. Aqui, certamente que não existe grande novidade. Quanto ao atributo azul… bem, aqui há algo de novo. Mas… Lua de Sangue é, sem dúvida, novidade para grande parte dos leitores.

Vamos por partes.

Sem querer entrar em grandes detalhes científicos que possam causar alguma confusão, Superlua é o nome que se dá à Lua quando o astro está perto do perigeu, ou seja, o ponto da órbita da Lua está mais próximo da Terra. Quando tal evento acontece é possível observar a Lua até 14% maior e 30% mais brilhante.

Por outro lado, dizemos que a Lua é azul porque no dia 31 de janeiro será a segunda Lua cheia deste mês. A primeira foi no dia 1 de janeiro.

Finalmente, chamamos Lua de sangue porque na próxima quarta-feira ocorre um eclipse Lunar que dará uma cor avermelhada ao satélite natural da Terra.

Deste modo, a NASA está a chamar a este evento Superlua Azul de Sangue ou, em inglês, Super Blue Blood Moon.


Um acontecimento raro

De acordo com os dados recolhidos por várias agências Espaciais a coincidência da Superlua com um eclipse Lunar não acontece desde o ano 1982.

Além disso, a última vez que estes três eventos (Superlua Azul de Sangue) aconteceram simultaneamente foi em 1866. Agora, pondo as coisas em perspetiva, podemos dizer com quase 100% de certeza (a não ser que haja por aí algum tribal muito velhinho) que não existe ninguém vivo que tenha observado uma Lua assim.

Ou seja, há mais de 150 anos que ninguém vê algo do género e vai acontecer este mês.


Uma oportunidade para os cientistas

Apesar do eclipse ser mais visível na Ásia, Austrália, Oceano Pacífico e zona oeste da América do Norte, está será uma oportunidade muito especial para os cientistas lunares estudarem este astro.

A informação recolhida durante o evento irá ajudar os investigadores a entender algumas características do solo e rochas soltas que se encontram na superfície da Lua.

Segundo vários cientistas explicaram nos últimos dias, durante um eclipse Lunar a mudança da temperatura da superfície da Lua é tão drástica que é como se passasse de um forno a um congelador em poucas horas.

Estes estudos são também muito importantes para encontrar locais de pouso adequados que podem vir a ser utilizados no futuro. Mas, acima de tudo, ajuda a explicar a evolução da superfície lunar.

Apesar de Portugal não ser o melhor sítio do planeta para se assistir a este fenómeno, poderá ver uma transmissão em direto no website da NASA.


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