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Sol dispara a sua maior explosão dos últimos 3 anos

O 24.º ciclo solar foi calmo. Contudo, com a entrada do 25.º ciclo, apesar de não se prever uma grande agitação, existe uma maior probabilidade de o Sol disparar as suas poderosas explosões. No passado dia 29 de novembro, aconteceu uma explosão solar da classe M4.4.

Esta tempestade solar de força média foi a maior registada dos últimos 3 anos.

A explosão solar, que é uma explosão repentina e brilhante de energia eletromagnética, foi classificada como categoria M4.4 na escala que os astrónomos usam para tempestades solares.

As erupções da classe M são erupções de tamanho médio (em comparação com as erupções pequenas da classe C e as grandes da classe X) e classificam-se numa escala de 1 a 9, com números maiores a representar erupções mais fortes.

A explosão M4.4 foi acompanhada por uma ejeção de massa coronal que muitas vezes pode acompanhar as erupções solares. As ejeções de massa coronal são grandes libertações de plasma e campos magnéticos da coroa solar, ou da sua camada mais externa.

 

25.º ciclo do Sol efetivamente começou

Esta erupção deu início a um novo ciclo solar (ciclo solar 25), que começou em dezembro de 2019. Contudo, só no passado mês de setembro é que os astrónomos anunciaram o seu começo.

O ciclo solar anterior foi de 2008 a 2019 e, embora esta nova fase de atividade solar tenha começado com esta poderosa explosão, os cientistas estimam que será bastante silencioso, muito parecido com o ciclo solar 24.

Estes ciclos e a atividade solar são de total importância para os seres humanos e para a vida na Terra. Assim, os ciclos são cuidadosamente estudados para podermos perceber como o clima solar afeta a vida no planeta.

Consequências graves para a tecnologia da Terra

As erupções solares e as ejeções de massa coronal liberam explosões incríveis de radiação eletromagnética. Como tal, as expulsões repentinas de energia podem ser tão intensas que os seus efeitos podem atingir a Terra. Como resultado, os sistemas de rádio podem sofrer apagões, além de outros problemas tecnológicos.

Segundo os detetores orbitais de raios-X, a erupção alcançou uma potência de M4.4,  o que torna esta erupção numa das mais fortes na escala de cinco níveis, sendo que M é a segunda classe mais potente atrás de X.

Segundo o site Space, é provável que esta erupção solar tenha sido ainda maior, dado que o epicentro estava na parte oculta do astro.

 

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