De manhã, quando estamos ensonados e aparentemente sem energia para nos levantarmos, é tentador clicar no botão e adiar o alarme. Contudo, esta investigadora explicou a razão pela qual nunca devemos fazê-lo…
Ouvir o alarme que nos avisa que é hora de nos levantarmos nem sempre é fácil e há dias em que custa realmente erguer o corpo e começar o dia. Por isso, a tentação de adiar esse momento, ainda que seja em apenas alguns minutos, é grande. E, convenhamos, para muitos, será uma atitude frequente.
Apesar de ser comum, segundo Mel Robbins, uma investigadora, autora e podcaster, nunca devemos clicar no botão e adiar o alarme. É através do Instagram, e recorrendo à neurociência, que explica a razão pela qual essa atitude pode ser prejudicial.
Num vídeo partilhado pelo @successminutes, Robbins explica que o problema se descreve a partir da inércia do sono. Isto nada mais é do que um estado intermediário no qual funcionamos de forma mais lenta e que ocorre alguns minutos após o despertar.
Segundo a investigadora, a neurociência explica que, quando o alarme toca, o nosso cérebro desperta e entra na chamada inércia do sono.
Contudo, o adiamento do alarme, que fará com que volte a tocar em 5 ou 10 minutos, por exemplo, faz com que voltemos a dormir e com que incentivemos o cérebro a começar um novo ciclo de sono – estes duram entre 75 e 90 minutos, normalmente.
Ora, quando o alarme volta a soar, poucos minutos depois, é possível que estejamos a interromper um desses ciclos de sono. Aliás, é esta a razão que explica um acordar sobressaltado e, muitas vezes, uma sensação de exaustão e de noite mal dormida. Na verdade, é apenas uma consequência do botão para adiar o alarme.
Embora esta partilha seja interessante, importa ressalvar que o sono é um tópico muito complexo.