Felizmente a ciência tem avançado com novidades esperançosas no que respeita ao desenvolvimento da tão desejada vacina contra a COVID-19. Praticamente todos os dias há uma notícia neste campo, o que nos deixa cada vez mais perto de uma solução para esta pandemia.
A Rússia é um dos países que está a criar a sua própria vacina, designada Sputnik V. E, de acordo com as informações, o país começou uma campanha de vacinação, tendo já vacinado mais de 2.500 militares.
Sputnik V é o nome dado à vacina que está a ser desenvolvida pelo Centro nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleva, em Moscovo, na Rússia. E as últimas notícias dão conta de que este tratamento consegue ser 95% eficaz.
Os resultados dão, de facto, um alento muito significativo num momento em que o mundo volta a deparar-se com muitos casos de infeções do vírus SARS-CoV-2.
Rússia já começou a testar os seus soldados contra a COVID-19
Uma vez que a vacina Sputnik V tem um grau de confiança elevado e, à partida, seguro, a Rússia já começou a aplicá-la os seus militares. Segundo Sergei Shoigu, Ministro da defesa russo, esta é assim uma campanha de vacinação destinada aos militares.
Até ao momento foram já vacinados 2.500 soldados russos contra a COVID-19. O objetivo é conseguir que a vacina seja administrada em 80.000 militares até ao final de 2020. Mas, no total, a vacina estará prevista para 400.000 soldados das Forças Armadas russas.
Segundo o Ministro da Defesa da Rússia:
De acordo com as instruções do presidente, já começou a vacinação aos militares das Forças Armadas contra a infecção pelo novo coronavírus. No total, está prevista a vacinação de mais de 400 mil militares.
Para além disso, Sergei Shoigu disse ainda que as pesquisas para a vacina continuam focadas na utilização de plasma dos militares vacinados com alto grau de anticorpos. O Ministro revelou ainda que, atualmente, mais de 500 militares vacinados estão envolvidos nesta pesquisa científica.
Outro pormenor é que a Sputnik V deverá ter um custo menor do que outras vacinas, como a que está a ser desenvolvida pela Moderna e pela Pfizer.