Por ser uma doença altamente debilitante, os investigadores investem na procura de soluções, ou de atenuantes, para a doença de Parkinson. Assim sendo, um novo tratamento oferece esperança, no sentido em que poderá ajudar os pacientes a voltar a andar.
Este é, sem dúvida, mais um passo em direção a uma melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Neuroestimulador Implantado na Atrofia de Sistemas Múltiplos
Apesar dos avanços que se conhecem relativamente à doença, pacientes com Parkinson conhecem efeitos altamente debilitantes, que enfraquecem as suas funções motoras, e prejudicam fortemente a sua vida. Por essa razão, os investigadores têm procurado formas de atenuar a doença, conferindo aos pacientes uma melhor qualidade de vida, dentro do que é possível.
Em muitos casos, os doentes ficam presos a uma cama ou a uma cadeira de rodas, devido à hipotensão ortostática – que é, basicamente, a queda da pressão arterial aquando da posição ortostática, vertical. Felizmente, e como uma lufada de esperança, os investigadores parecem ter encontrado um tratamento para este problema em específico.
De acordo com um artigo publicado no The New England Journal of Medicine, os investigadores desenvolveram um implante destinado à medula espinal e poderá vir a permitir que os doentes de Parkinson se levantem e andem. O tratamento possibilitou que três pessoas paralisadas voltassem a andar.
O tratamento desenvolvido pelos investigadores imita a forma como o cérebro envia impulsos elétricos para os músculos, estimulando o emissor do cérebro que liberta mais sangue quando as pessoas se levantam.
Apesar de promissor, os investigadores precisam de realizar mais estudos e testes sobre este implante para doentes de Parkinson, por forma a garantir a sua viabilidade e, eventualmente, mais aplicações.
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