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Lua: Orbitador Lunar Reconnaissance da NASA revisitou o local de aterragem da Apollo 11

A NASA prepara afincadamente a missão Artemis. Depois de muita especulação e espera, a agência espacial finalmente revelou uma janela para o lançamento da Artemis 1, a primeira parte da grande missão que pretende enviar humanos novamente para a Lua. A revelação foi feita no passado dia 20 de julho, 53 anos depois de Neil Armstrong e os seus colegas, na missão Apollo 11, terem pousado no satélite natural da Terra.

Nesta comemoração, o orbitador Lunar Reconnaissance revisitou o local de aterragem da Apollo 11.


A humanidade pisou a Lua há 53 anos

A 20 de julho, Dia Internacional da Lua, marcou o 53.º aniversário do pouso da Apollo 11 na Lua. Para celebrar, a NASA lançou um vídeo que revisita o ponto de aterragem da missão na Lua para revelar que as pegadas do astronauta ainda lá estão depois de todo este tempo.

A NASA diz que a Apollo 11 é uma das mais conhecidas missões à Lua. Ainda assim, só foi bem sucedida porque missões anteriores – tais como exploradores robóticos como Ranger e Surveyor – abriram o caminho e permitiram à NASA testar a viagem e aterragem na Lua.

Missões de tripulação como as Apollo 8, 9, e 10 testaram a entrada e a saída da órbita lunar.

Apollo foi a melhor hora do programa espacial americano. Em apenas oito anos, passamos de zero capacidade humana de voo espacial para aterrar homens na superfície da Lua. A partir destas missões, os cientistas desenvolveram uma nova visão da origem e evolução dos planetas e da vida na Terra.

Disse Paul D. Spudis do Instituto Lunar e Planetário que escreve a história de exploração lunar para a NASA.

Em homenagem à missão, a NASA partilhou um vídeo no Twitter que utiliza imagens captadas pelo Lunar Reconnaissance Orbiter que revela que o local de aterragem para a missão Apollo 11 ainda é visível na superfície, mais de 50 anos após a primeira vez que os humanos pisaram a superfície de outro mundo.

O Lunar Reconnaissance Orbiter tem vindo a captar imagens e a explorar a Lua desde 2009. A NASA diz que devolveu mais dados à Terra do que qualquer outra missão planetária – quase 1,4 petabytes de dados no total, o que equivale a cerca de meio milhão de horas de filmes.

As filmagens do Lunar Reconnaissance Orbiter estão disponíveis em alta resolução e podem ser vistas através do Moon Trek, uma interface baseada num browser que permite a qualquer pessoa explorar a superfície Lunar.

A NASA ainda não terminou de investigar a Lua. Conforme referido no introito deste artigo, A agência espacial está atualmente a preparar-se para regressar à superfície lunar, e missões como Artemis I e CAPSTONE estão a agir como “desbravadores de caminhos” e planos de teste antes que os humanos façam o seu regresso histórico.

Artemis I será o primeiro teste integrado dos sistemas de exploração do espaço profundo da NASA: a nave espacial Orion e o foguetão do Sistema de Lançamento Espacial (SLS).

Segundo a NASA, as futuras missões de exploração com tripulação a bordo da Orion irão reunir-se e atracar com um Gateway.

Como tal, a NASA e os seus parceiros utilizarão o portal para operações no espaço profundo, incluindo missões para e na Lua, com uma dependência decrescente da Terra. A agência espacial refere que usará a órbita lunar, para ganhar a experiência necessária por forma a estender a exploração humana mais longe do que nunca no sistema solar.

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