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Imagem de buraco negro resulta em prémio de 2,7 milhões de euros

Foi em abril deste ano que o mundo viu em direto um buraco negro. Os buracos negros são objetos tão densos que nada, nem mesmo a luz, pode escapar da sua gravidade.

A primeira imagem de um buraco negro valeu agora à equipa de cientistas um prémio de três milhões de dólares (2,7 milhões de euros)! E há um português na equipa.


Com o objetivo de reconhecer o avanço científico, existe o prémio Breakthrough. Este prémio tem como patrocinadores Mark Zuckerberg, do Facebook, e também Sergey Brin, ex-presidente da Google, entre outros.

A equipa que conseguiu a primeira imagem de buraco negro é composta por 347 cientistas. Destaque para a participação do português, o astrofísico português Hugo Messias. A imagem mostra a sua silhueta formada por gás quente e luminoso a rodopiar no seu redor.

O buraco negro está localizado no centro da galáxia M87, a 55 milhões de anos-luz da Terra. Tem uma massa de 6,5 mil milhões de vezes superior à do Sol.

A imagem foi conseguida após terem sido recolhidos dados das observações feitas, no comprimento de onda rádio, com uma rede de oito radiotelescópios espalhados pelo mundo, que funcionaram como um só e com uma resolução sem precedentes.

Esta imagem comprova, mais uma vez, a Teoria da Relatividade Geral, de 1915, do físico Albert Einstein. De acordo com a Teoria da Relatividade Geral, um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo partículas que se movem à velocidade da luz, podem escapar, pois, a sua velocidade é inferior à velocidade de escape desses corpos celestes infinitamente densos.

Segundo  a equipa de investigação, a sombra do buraco negro registada é o mais próximo da imagem do buraco negro em si, uma vez que este é totalmente escuro.

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