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HD1: Cientistas descobriram o objeto mais distante alguma vez encontrado no Universo

É um novo marco na descoberta do espaço. Os cientistas podem ter vislumbrado algum do material mais antigo do Universo. De acordo com um estudo, ainda a ser revisto, os investigadores encontraram um objeto não identificado a quase 13,5 mil milhões de anos-luz de distância.

Esta tem quase a idade do próprio universo, o que significa que o objeto, apelidado de HD1, é provavelmente uma galáxia particularmente distante.


A NASA, no passado dia 23 de março, prometeu uma “descoberta excitante” digna de entrar “nos livros de registo”.

As notícias chegaram e davam conta que o Hubble tinha encontrado o sistema solar mais distante e mais antigo até à data. Agora há descobertas ainda mais distantes.

 

HD1: Galáxia mais distante alguma vez encontrada

O Universo terá cerca de 14 mil milhões de anos. Segundo a Live Science, o HD1 será o objeto mais antigo até hoje captado. Segundo um investigador de Harvard, este objeto poderá revelar muitos outros que fazem parte do nascimento do próprio universo.

As primeiras galáxias formaram-se há cerca de cem milhões de anos após o Big Bang. Eram um milionésimo da massa da Via Láctea e muito mais densas.

Uma maneira de pensar nestes objetos é como se fossem blocos de construção no projeto de formação das galáxias atuais, como é o caso da nossa própria Via Láctea.

Disse Avi Loeb, professor de Harvard que se propôs a captar imagens de alta resolução de OVNIs.

As primeiras estrelas e galáxias foram formadas nas primeiras centenas de milhões de anos após o Big Bang, conforme é ilustrado aqui nesta imagem da evolução do universo. (Crédito da imagem: Harikane et al., NASA, EST e P. Oesch/Yale)

Havia duas ideias para definir HD1: podia ser uma galáxia starburst, que está a fabricar estrelas a uma taxa alta, podendo ser lar das primeiras estrelas do universo; ou o objeto podia conter um buraco negro supermassivo com cerca de 100 milhões de vezes a massa do Sol.

Se o HD1 for um buraco negro, devemos ver a emissão de raios-X vindos dele. Se não encontrarmos raios-X, a emissão deve originar-se de estrelas massivas.

Disse Avi Loeb.

Felizmente, há um novo ativo trabalhador com o qual podemos contar para nos trazer as notícias da nova descoberta.

Assim, os investigadores esperam obter imagens e detalhes sobre o HD1 vindas do maior e mais poderoso telescópio da NASA – o Telescópio Espacial James Webb.

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