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Empresa de energia nuclear de Bill Gates no combate às alterações climáticas

Em 2006, Bill Gates fundou uma empresa de energia nuclear, em Bellevue, Washington, nos Estados Unidos. Agora, o espaço de nome TerraPower espera construir pequenas centrais nucleares avançadas, para armazenar eletricidade.

O objetivo é complementar as centrais que são atualmente abastecidas por fontes de energia intermitentes, como a solar e a eólica.


Natrium: uma versão sustentável das centrais convencionais

A empresa de energia nuclear fundada há 14 anos por Bill Gates pretende construir pequenas centrais nucleares avançadas. Isto, porque quer armazenar eletricidade e auxiliar as centrais abastecidas por fontes de energia eólica e solar.

Conforme foi explicado, esta iniciativa faz parte da tentativa do cofundador da Microsoft em ajudar no combate às alterações climáticas. Assim, pretende auxiliar os serviços públicos a reduzir as suas emissões de gases de efeito de estufa.

De acordo com o presidente e chefe executivo da empresa de energia nuclear, Chris Levesque, ele e uma parceira da TerraPower, GE Hitachi Nuclear Energy, pretendem comercializar as centrais. Estas chamar-se-ão Natrium e serão instaladas nos Estados Unidos, até ao final da década.

Agora, a TerraPower está à procura de financiamento de parceiros, tendo em vista o PacifiCorp e o U.S. Energy Department. Se for bem-sucedido, o plano é expandir essas pequenas centrais para o estrangeiro, incluindo países onde não exista ainda energia nuclear.

[Até 2050] veríamos centenas destes reatores em todo o mundo, resolvendo múltiplas necessidade energéticas diferentes.

Disse Levesque.

 

Empresa de energia nuclear no combate às alterações climáticas

De acordo com os responsáveis, as centrais seriam arrefecidas por sódio líquido e custariam cerca de mil milhões de dólares cada uma. Aliás, os críticos das centrais nucleares avançadas alertaram para o facto de o nuclear pretendido ser mais caro que o convencional.

Ademais, apesar de a energia nuclear ser uma fonte de eletricidade praticamente livre de emissões, há muitas centrais americanas a ser encerradas. Isto, porque os custos são muito elevados e têm de lidar com a concorrência da energia eólica e solar.

Assim, as novas centrais servirão como complemento às centrais de energia renovável. Ou seja, a energia do reator será armazenada em tanques de sal fundido, nos dias em que a rede estiver bem abastecida. Quando as energias solar e eólica estiverem em baixo, pelas condições meteorológicas, a energia nuclear poderá ser utilizada.

Segundo Levesque, o design das Natrium proporciona temperaturas mais consistentes do que uma central solar, resultando em menos desgaste. Ademais, acrescentou que reduzirão os riscos de proliferação, porque reduzem os resíduos nucleares em geral.

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