Já se passaram vários meses desde que o novo coronavírus começou a ameaçar o mundo. Os cientistas continuam à procura de soluções, mas até ao momento não existe nada eficaz. A vacina também tarda em chegar e quando for anunciada não estará disponível para todos.
Do Brasil chega agora uma descoberta incrível! Um plástico que consegue inativar o novo coronavírus em minutos.
Plástico consegue eliminar 99,84% das partículas do coronavírus após dois minutos de contacto
O número acumulado de infetados por COVID-19 já ultrapassou os 29 milhões e o número de mortos já vai em 936 mil. É preciso uma solução, seja uma vacina ou tratamento, de combate à COVID-19. Um estudo divulgado esta terça-feira mostra que um plástico é capaz de eliminar 99,84% das partículas do coronavírus após dois minutos de contacto.
O plástico, feito de polietileno e com micropartículas de prata e sílica (óxido de silício) na sua estrutura, mostrou-se capaz de eliminar quase a totalidade das partículas do novo vírus após apenas dois minutos de contacto.
Este plástico foi lançado pela Promaflex, empresa especializada na produção desse tipo de películas. O material foi desenvolvido pela empresa Nanox com o apoio do programa de investigação inovadora para pequenas empresas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
Para o estudo foram utilizadas amostras de materiais com e sem micropartículas de prata e sílica incorporadas na estrutura, que foram mantidas em contacto direto com o SARS-CoV-2 em diferentes intervalos de tempo.
Decorridos os prazos estipulados, o novo coronavírus presente nas amostras do material foi recolhido e colocado em contacto com células Vero – tipo de linhagem celular utilizada em cultivos microbiológicos – para avaliar a capacidade de infeção e multiplicação após exposição no plástico adesivo, revela a Lusa.
A fabricante do plástico com o aditivo recomenda, o seu uso por até três meses, para evitar o desgaste do material por contacto excessivo. A película adesiva é o segundo material plástico com micropartículas de prata e sílica comercializado pela Nanox, que desenvolveu uma máscara reutilizável feita com um plástico flexível e com o aditivo aplicado na sua superfície.
Micropartículas de prata e sílica também foram aplicadas pela Nanox em tecidos para o desenvolvimento de roupas anti-COVID-19. Nos tecidos, as micropartículas de prata e sílica são impregnadas na superfície por um processo de imersão, seguido de secagem e fixação, denominado ‘pad-dry-cure’.