Sim, Portugal também está na área da investigação para a produção de uma vacina. Sendo que a vacina portuguesa apenas poderá chegar ao mercado em 2022, a questão que se coloca é se nessa altura ainda se falará em COVID-19! A resposta é sim, até porque a pandemia está longe de estar controlada à escala mundial. Os confinamentos têm ajudado a reduzir, mas é preciso ainda imunizar muita gente com as vacinas que já existem.
Ao contrário de outras vacinas, a portuguesa será uma vacina nasal.
Vacina portuguesa não precisa de seringa… é por inalação
Já foi investido um milhão de euros, mas são precisos mais vinte para avançar para a próxima fase. A empresa Immunethep está também na linha da frente para a produção de uma vacina eficaz e os resultados têm sido muito animadores. Segundo revela a TVI, a vacina está prestes a arrancar para a fase de ensaios clínicos em humanos e o seu desenvolvimento acontece num laboratório de Cantanhede.
Depois de ter sido testada em animais, com sucesso, os cientistas pretendem dar mais um passo para obter uma imunização contra o novo coronavírus. Um facto que distingue a vacina portuguesa daquelas que foram produzidas até ao momento é o facto de não ser necessária seringa. A vacina portuguesa será dada por inalação, com o objetivo de dar maior capacidade aos pulmões.
Pedro Madureira, co-fundador do Immunethep, referiu que…
Usamos como vacina o vírus inativado, o que permite uma apresentação ao sistema imunitário do vírus como um todo, aumentando a eficácia contra novas variantes
O investimento até ao momento foi cerca de um milhão de euros, mas serão necessários outros vinte para a nova fase. A ajuda também pode chegar da União Europeia. Para os ensaios clínicos vão ser chamadas duas mil pessoas, com os critérios a serem definidos pelas entidades reguladoras.