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COVID-19: Novo estudo da Pfizer sugere que vacina é eficaz contra a nova estirpe

O ano mudou a esperança de momentos melhores recai, agora, sobre a vacina. Em Portugal, foram já administradas 70 mil doses e o processo está, então, em andamento. Contudo, dúvidas surgiram face à eficácia da Pfizer-BioNTech quanto à nova estirpe do vírus da COVID-19.

Um estudo recente sugere que a vacina a ser administrada em Portugal é efetivamente eficaz contra a nova estirpe do vírus.


Vacina da Pfizer-BioNTech eficaz contra a nova estirpe

Há umas semanas, o Reino Unido alertou o mundo face a uma nova estirpe do vírus que provoca a COVID-19. Isto, depois de estarem a ser desenvolvidas vacinas e de vários países terem já adquirido a da Pfizer-BioNTech.

Assim sendo, a preocupação regressou e, a nível global, surgiu a questão sobre a eficácia da vacina em relação à nova estirpe que surgiu no Reino Unido.

Apesar de ter sido dito que a vacina poderia ser eficaz, não haviam ainda certezas. Então, elas surgem agora resultado de novas investigações que sugerem que a vacina a ser administrada em Portugal pode efetivamente proteger contra as novas variantes, aparentemente mais infeciosas.

Reajustamentos da vacina não estão fora de questão

Conforme divulgado, essas variantes transportam múltiplas mutações, mas partilham uma que os estudiosos acreditam ser a razão pela qual são mais infeciosas. Então, a N501Y é uma ligeira alteração num ponto da proteína do espigão que reveste o vírus.

Para perceber se a sua vacina seria eficaz, reconhecendo essa alteração e combatendo-a, a Pfizer juntou-se a investigadores da University of Texas Medical Branch, em Galveston, para fazer testes laboratoriais.

De acordo com o estudo, utilizaram amostras de sangue de 20 pessoas que receberam a vacina da Pfizer-BioNTech. Posteriormente, os anticorpos dos recetores combateram com sucesso o vírus em pratos de laboratório.

Foi uma descoberta muito tranquilizadora que pelo menos esta mutação, que foi uma das que mais preocupou as pessoas, não parece ser um problema.

Revelou Philip Dormitzer, chefe científico da Pfizer.

Apesar de o estudo ser ainda preliminar e não ter sido revisto por especialistas, Anthony Fauci, o maior especialista americano em doenças infeciosas, esclareceu recentemente que as vacinas são concebidas para reconhecer múltiplas partes da proteína do espigão dos vírus. Assim sendo, é improvável que não sejam eficazes contra uma nova estirpe.

Ainda assim, os vírus sofrem inerentemente pequenas alterações à medida que se vão espalhando e, por isso, é preciso testar e, se necessário, reajustar a vacina.

 

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