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COVID-19: Mais de 60% das reações adversas à vacina são psicológicas

O mundo continua envolvido numa pandemia que não parece ter fim. Alguns especialistas referem que estamos no caminho de se tornar uma endemia, mas os números de novos casos e especialmente mortes continuam elevados.

A vacina continua a ser a principal solução para baixar o número de internamentos graves e mortes. Um estudo recente revela que mais de 60% das reações adversas à vacina são psicológicas.

 


Estudo com vacina foi realizado com base em 45 mil participantes

A mente humana é capaz de despertar muitos efeitos e sintomas no nosso corpo, e um estudo realizado por investigadores do Beth Israel Deaconess Medical Center (BIDMC), em Boston, mostra isso mesmo.

Segundo um estudo recente, que envolveu 45 mil participantes, concluiu que 60% das reações adversas à vacina são psicológicas.  De acordo com os investigadores, apesar de sensações de mal-estar, como dor de cabeça, fadiga ou náuseas serem reais em pessoas que tomar a vacina, na maioria das vezes os sintomas são apenas “construções” da nossa imaginação.

Na comunidade científica este efeito é conhecido como “efeito nocebo”, correspondente a efeitos colaterais negativos que ocorrem porque o paciente espera aquela reação.

Dos 45.380 pacientes que fizeram parte do estudo, 22.802 receberam uma vacina real e os 22.578 pacientes restantes receberam placebo (substância inofensiva e sem valor terapêutico). Nenhum dos pacientes sabia se ia receber a vacina verdadeira ou a dose de placebo.

Geralmente, as reações adversas às vacinas são ligeiras e desaparecem alguns dias após a vacinação. Podem surgir:

Se tiver febre, pode recorrer à toma de paracetamol. Se apresentar dor, inchaço ou calor no local da injeção, pode aplicar gelo várias vezes ao dia, por curtos períodos, evitando o contacto direto com a pele. Em Portugal, todas as reações adversas devem ser notificadas no Portal RAM do INFARMED, para serem monitorizadas.

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