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COVID-19: Lucros da Pfizer duplicam para 18,5 mil milhões

A pandemia por COVID-19 revelou a fragilidade de muitas áreas e empresas, mas fez também crescer exponencialmente outras. As farmacêuticas que têm estado na linha da frente, com soluções para combate à COVID-19, veem agora disparar os seus lucros e os valores são “astronómicos”.

De acordo com informações recentes, os lucros da Pfizer duplicam para 18,5 mil milhões nos primeiros nove meses do ano, graças às vacinas da COVID-19.


Lucro da Pfizer dispara graças à vacina para a COVID-19

A pandemia por COVID-19 ainda continua e as farmacêuticas continuam a faturar muito bem. A gigante norte-americana Pfizer viu o lucro líquido subir quase 60% face ao registado no mesmo período de 2020. Tal subida do lucro deve-se à COVID-19, tendo sido a Pfizer em parceria com a BioNTech das primeiras a ter uma vacina para a COVID-19. A empresa viu o lucro líquido atingir 18.586 milhões de dólares entre janeiro e setembro, o que significa uma subida de quase 60% face aos 8.313 milhões de dólares do mesmo período de 2020.

Contas feitas, a faturação da empresa disparou de 10.277 milhões para 24.094 milhões de dólares no terceiro trimestre deste ano, superando todas as estimativas dos analistas.

Assim como a vacina da Moderna, a da Pfizer-BioNTech utiliza o mRNA (RNA mensageiro) para enviar instruções genéticas às células do corpo humano. A tecnologia utilizada nesta vacina estava a ser investigada há duas décadas e é uma importante ajuda para a produção de proteínas que estimulam o sistema imunitário para atacar o vírus.

Para o final de 2021, as previsões apontam que as receitas em vacinas ascendam os 36 mil milhões de dólares. Para 2022, a receita deverá rondar os 81 e 82 mil milhões de dólares.

A COVID-19 provocou pelo menos 5.028.536 mortes em todo o mundo, entre mais de 248,54 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.193 pessoas e foram contabilizados 1.095.337 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

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