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COVID-19: FDA aprova primeiro teste através da respiração nos EUA

Embora já a conheçamos há mais de dois anos, os testes à COVID-19 que são utilizados ainda envolvem uma zaragatoa e um claro desconforto. No entanto, agora, a FDA aprovou o primeiro teste à infeção que implica apenas a respiração.

Singapura aprovou um dispositivo semelhante há cerca de 10 meses.


Num comunicado de imprensa, a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos da América deu a conhecer que autorizou a utilização de um teste à COVID-19 que implica apenas que o utente respire.

Embora existam outros assuntos na agenda e a COVID-19 esteja, em grande parte dos países, aparentemente controlada, ainda é necessário garantir métodos que detetem a doença rapidamente. Apesar de os testes PCR serem altamente precisos, implicam um claro desconforto, bem como horas de espera pelo resultado.

Assim sendo, este novo dispositivo de deteção, InspectIR, é do tamanho de uma mala de mão e requer que a pessoa que está a ser testada sopre para uma palhinha de papel. Posteriormente, a amostra é analisada e determina se o teste à COVID-19 é positivo ou negativo.

 

Teste à COVID-19 menos invasivo

Para a realização do teste, o InspectIR utiliza a cromatografia gasosa-espectrometria de massa, que pressupõe que a amostra de ar na palhinha de papel é vaporizada e os elementos que constarem nela são bombardeados com um feixe de eletrões de alta energia. Essa amostra desconstrói-se em moléculas mais pequenas que serão analisadas pela relação massa/carga.

Aquando de um teste à COVID-19, o InspectIR está apenas à procura de cinco elementos que estejam associados à infeção. Caso os detete, o teste dará um resultado positivo, em três minutos.

Ao contrário dos testes rápidos que conhecemos, este não poderá ser feito em casa, nem comprado. Por sua vez, terá de ser realizado por um profissional de saúde, com a vantagem de não implicar qualquer método invasivo.

Num estudo realizado com cerca de 2.400 pessoas, o dispositivo foi capaz de detetar 91,2% dos casos. Contudo, apesar da autorização da FDA, a ABC News revelou que um positivo precisa, ainda assim, de realizar um teste PCR.

A empresa responsável pelo InspectIR pretende fabricar cerca de 100 dipositivos por semana e arrendá-los aos setores que estejam interessados em realizar testes à COVID-19 em massa.

 

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