Muito se tem falado sobre o facto de os cães terem a capacidade de detetar a COVID-19. No entanto, recentemente também surgiu a informação de que um novo coronavírus tivesse origem em cães.
O mais recente estudo revela que os cães conseguem detetar doença com eficácia de um teste PCR.
Testes para a COVID-19: PCR e Anticorpos (serológicos)
No mercado existem essencialmente dois tipos de testes:
- Teste rápido (PCR): usa material biológico das secreções nasais da orafaringe profunda, a nível das amígdalas
- Teste serologico (anticorpos): após a fase de contágio em comunidade e com a diminuição da curva do surto
A utilização de cães para detetar a doença COVID-19 pode ser mais rápida e eficaz que os testes PCR ou que os chamados testes rápidos.
A conclusão faz parte de um estudo que foi publicado esta segunda-feira na revista científica BMJ. Segundo um estudo, as pessoas infetadas com o coronavírus têm um odor distinto, que os cães treinados conseguem detetar de forma precisa.
Para a realização do estudo foram usados seis cães. O estudo ainda não foi revisto, mas a conclusão é de que os cães conseguem detetar COVID-19 na roupa das pessoas infetadas com uma sensibilidade que pode ir até aos 94,3%, o que quase atinge os 97,2% dos testes PCR, sendo que os ultrapassa na rapidez de deteção. Os testes rápidos têm uma eficácia entre 58% e 77%.
De acordo com o professor James Logan, um dos coordenadores do estudo…
Isto inclui pessoas assintomáticas e também pessoas com baixa carga viral
Enquanto os testes PCR demoram horas para que sejam conhecidos os resultados, a utilização de cães demora segundos, e pode ser utilizada com eficácia em espaços mais amplos e com muitas pessoas, como em aeroportos, por exemplo.
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