Os números da COVID-19 estão a crescer e são muitos os que questionam a eficácia da vacinação. Na verdade, as vacinas não são totalmente eficazes, mas ajudam, de forma inquestionável, que os infetados não tenham uma infeção grave.
De acordo com dados recentes, apenas 0,1% das pessoas com vacinação completa foi infectada.
COVID-19: 3580 infetados de um universo de quase 3 milhões
Informação avançada pela Diretora-Geral de Saúde em entrevista ao JN e TSF revela que já foram vacinadas (vacinação total) quase três milhões de pessoas em Portugal. Deste universo de pessoas vacinadas, apenas 3580 ficaram infetadas com o novo coronavírus.
Foram identificados, num total de 2.984.095 pessoas com esquema vacinal completo, e passados 14 dias sobre a segunda dose, um pequeno número de 3.580 que, mesmo assim, adoeceram
A responsável reconheceu que existem “pequenas diferenças” entre as vacinas, ao ser questionada sobre se este número tinha uma correlação direta com o tipo de fármaco administrado.
As vacinas são mais ou menos semelhantes em termos da sua efetividade. Há pequenas diferenças, no que toca às várias marcas”, disse Graça Freitas, destacando que, mesmo nas vacinas que utilizam a tecnologia MRNA, existem pequenas diferenças
Esta informação surge num momento em que 70% da população adulta de Portugal já foi inoculada para a COVID-19 com pelo menos uma dose. Graça Freitas admite que, em setembro, é previsível que 80% da população tenha recebido pelo menos uma dose da vacina contra o novo coronavírus.
Esta previsão tem como pressuposto de que a vacinação para os menores entre os 12 e os 15 anos seja autorizada. Com um nível de imunidade que define de “bastante bom”, Portugal pode esperar uma tendência para aliviar restrições.
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