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Bill Gates está a financiar nuvem química que pode acabar com o aquecimento global

O aquecimento global está à vista de todos. Os devastadores incêndios na Amazónia vieram agudizar a discussão do tema. Contudo, nem todos querem perceber o erro que se está a cometer. Conforme os relatórios da NASA e de outras agências espaciais, a atividade humana continua a exacerbar o problema. Atualmente, há mais dióxido de carbono na nossa atmosfera do que em toda a história humana. Os países mais poluidores aprecem não querer de forma eficaz travar este atentado.

A solução potencial para o aquecimento global gira em torno da tecnologia de geoengenharia solar.


Bill Gates acredita que uma nuvem química pode ajudar

Dois terços dos eventos climáticos extremos dos últimos 20 anos podem ser ligados à atividade humana. Assim, somos testemunhas que os nossos verões e invernos estão a ficar muito mais quentes. A realidade mostra que não há convergência de esforços entre os grandes poluidores. No entanto, nem toda a esperança se perde.

Há algumas pessoas e entidades que desenvolvem esforços para combater as alterações climáticas. Um dos exemplos mais recentes neste campo está ligado a Bill Gates. Segundo informações, Bill Gates está atualmente a apoiar uma solução potencial para o aquecimento global que gira em torno da tecnologia da geoengenharia solar.

 

Geoengenharia solar

Este nome e o seu enredo pode estar-lhe a parecer um pouco de ficção. No entanto, mesmo sendo radical, pode ser potencialmente eficaz de parar o aquecimento global. Esta tecnologia tem por base uma técnica, chamada geoengenharia solar, e pretende reproduzir os efeitos de uma erupção vulcânica de larga escala.

Para conseguir um efeito massivo, a técnica terá de ser levada a cabo por milhares aviões que pulverizariam milhões de toneladas de partículas em todo o planeta. Basicamente, os aviões voariam em altitudes elevadas, pulverizando milhões de toneladas de partículas em todo o planeta para criar uma nuvem química maciça que arrefeceria a superfície.

A tecnologia não está oficialmente pronta, mas está perto do seu ponto de prontidão. Além disso, o processo terá de ser muito bem estudado, calculando alguns cenários penalizadores. Diz-se que poderia afetar o que hoje conhecemos como o nosso céu azul.

As consequências podem ser catastróficas. Estamos a falar de fome, cheias e secas que podem afetar grandes porções da população mundial.

Explicou Stephen Gardiner, autor do livro “The Ethical Tragedy of Climate Change”.

Portanto, será interessante ver se isto se torna uma solução viável, já que os potenciais efeitos colaterais do processo podem ser maus. No entanto, parece que os benefícios podem superar os efeitos colaterais gerais.

 

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