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Qualcomm quer que a China suspenda a produção do iPhone

As guerras de patentes entre as grandes empresas por norma não terminam da forma esperada. Quase sempre existe o estabelecimento de acordos e de parcerias que acabam por deitar por terra esses conflitos.

Mas o caso que liga a Qualcomm e a Apple parece estar para durar, com novos acontecimentos a surgirem. Desta vez a Qualcomm quer que a China pare de produzir o iPhone, mantendo as suas alegações de utilização indevida de patentes.


O choque entre a Qualcomm e a Apple remonta ao início deste ano e coloca ambas as empresas no banco dos réus, com acusações e alegações de parte a parte.

Na génese deste conflito está a alegação da Qualcomm de que a Apple estaria a usar, de forma indevida e sem qualquer compensação, as patentes da fabricante de processadores.

Na continuação destes processos lançados em tribunal, de parte a parte, surgiu agora mais um que pretende que a produção do iPhone seja de imediato interrompida na China, onde a maioria destes smartphones é fabricado.

O processo da Qualcomm deu entrada num tribunal de Pequim e assenta na utilização indevida de 3 patentes essenciais. O processo teria dado entrada no tribunal no dia 29 de setembro e ainda não terá sido tornado público. Caso seja dada razão à Qualcomm, a Apple deverá ter de interromper de imediato a produção de todos seus iPhones, bem como a sua exportação para os EUA.

Este é apenas mais um processo que dá entrada em tribunal. O primeiro caso foi apresentado pela Apple em janeiro deste ano e exigia à Qualcomm mil milhões de dólares, por esta exigir o pagamento de royalties de licenciamento. A fabricante de processadores respondeu a este processo com um apresentado por si, exigindo o pagamento dessas mesmas royalties. A resposta da Apple foi a suspensão dos pagamentos à Qualcomm, o que se ressentiu de imediato nos lucros apresentados pela empresa.

A mais recente ação da Qualcomm pretendia a proibição da importação e venda do iPhone, mantendo as suas alegações de utilização indevida de patentes e tecnologia sua, sem o consequente pagamento. Até agora este caso ainda não teve qualquer decisão judicial.

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