Os smartwatches, e outros “vestíveis” estão cada vez mais na moda. Para lá das horas e do calendário, estes computadores de pulso vigiam os sinais vitais dos utilizadores. O Apple Watch, não sendo o único, é o mais popular no que toca a tecnologias dedicadas a cuidar do bem-estar e da saúde de quem os usa.
Mais uma vez este dispositivo da Apple está referenciado por ter salvado a vida de um jovem americano.
Apple Watch alerta para frequência cardíaca elevada
Os recursos de monitorização da frequência cardíaca do Apple Watch mais uma vez salvam uma vida. De acordo com o 24 News, Zachary Zies, de 25 anos, foi alertado pelo seu relógio de que a sua frequência cardíaca em repouso era de 210 batimentos por minuto.
Segundo o que foi explicado, Zies, recém-formado pela Ohio State University, luta contra a ataxia de Friedreich desde o ensino secundário.
A ataxia de Friedreich é uma doença neurodegenerativa que leva a uma falta de coordenação muscular que dificulta a realização de movimentos voluntários.
Depois do smartwatch da Apple ter alertado sobre a frequência cardíaca elevada, o jovem foi hospitalizado e submetido a uma ablação cardíaca para corrigir a arritmia supraventricular.
Após este procedimento, a frequência cardíaca de Zies voltou ao normal e o jovem afirma que o seu Apple Watch salvou-lhe a vida.
Conforme sabemos, o Apple Watch permite-nos definir um limite de notificação de “alta frequência cardíaca”. Quando definido, o relógio enviará uma notificação push quando detetar uma frequência cardíaca acima deste limite durante um período de inatividade de 10 minutos.
Como pode personalizar os alertas de frequência cardíaca no Apple Watch:
- No iPhone, abra a aplicação Watch;
- Clique na opção Coração;
- Vá à opção Ritmo cardíaco acelerado e defina um BPM;
- Vá também a Ritmo cardíaco lento e defina um BPM.
Smartwatches cada vez são mais uns “anjos da guarda”
A verdade é que os Apple Watch e outros dispositivos “vestíveis” estão a ser usados como monitorizadores dos sinais vitais. Não é só o Apple Watch que tem estas tecnologias, apesar de ser o que mais equipamentos tem no mercado. A própria Samsung também tem histórias creditadas no seu Galaxy Watch.
Recuperamos, por exemplo, a história de Larry Shiver. Este americano contou que o seu Galaxy Watch 3 foi o responsável por lhe salvar a vida. Segundo relatou, o recurso de eletrocardiograma (ECG) do relógio inteligente da Samsung identificou que Larry apresentava sintomas de fibrilhação auricular, um tipo comum de arritmia cardíaca que, quando não tratado, pode levar a um enfarte ou acidente vascular cerebral (AVC).
O caso foi partilhado no Reddit e dava conta que após o aviso do dispositivo, o homem entrou em contacto com a sua cardiologista e foi ao hospital. Lá, após vários exames, Larry descobriu padecer de flutter auricular, um tipo de arritmia supraventricular, um problema ainda mais grave.
O paciente depois foi tratado e publicou um vídeo onde agradece a empresa sul-coreana por esta lhe ter salvado a vida:
A história merece ser partilhada pela “ação proativa” do relógio. Larry conta no vídeo que havia adquirido o relógio há três semanas e estava a explorar as funções quando descobriu o recurso de eletrocardiograma. Curioso para saber como funcionava, executou o teste e recebeu a resposta de que havia sido identificado um quadro de fibrilhação auricular.
Intrigado e sem saber o que aquilo significava, ele realizou o teste outras cinco vezes, recebendo a mesma reposta ao fim de cada um deles. O americano conta que a metade superior do seu coração estava com uma frequência de 145 batimentos por minuto (BPM), o que é considerado rápido, enquanto a metade inferior estava numa frequência normal de 85 BPM. Após o diagnóstico, ele foi encaminhado para a emergência para começar o tratamento.