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Bateria do iPhone 15 volta a crescer e a Apple explica como se consegue mais autonomia

Um dos melhoramentos que todos os anos vemos a Apple a fazer é na bateria do iPhone. A empresa foca-se sempre no aumento da bateria para trazer mais energia. Depois, este incremento é distribuído. Uma parte para adicionar novas funcionalidades e outra parte para fornecer mais autonomia ao dispositivo. Sabendo que este é um dos seus pontos mais sensíveis, a empresa afirma que, consoante o modelo, o aumento da bateria varia entre 12% e 18% relativamente ao modelo anterior.


Ontem assistimos ao evento apelidado de Wonderlust. Este foi o nome dado à Keynote 2023 da Apple, que já passou à história. Portanto, agora, com as novidades já no mercado, é altura do escrutínio em profundidade, quer sobre as novidades reveladas no evento, quer sobre alguns melhoramentos que são já da praxe.

Uma das mais importantes é a melhoria na duração da bateria do novo iPhone 15. Com cada vez mais funcionalidades, os iPhones têm na sua bateria o seu ponto mais sensível. Aliás, o próprio sistema operativo, sempre que é atualizado, pode fazer com que os utilizadores sintam algumas oscilações na autonomia, como aconteceu recentemente no iPhone 14 após uma nova versão do iOS 16.

Pois bem, a Apple parece ter levado esta questão muito a sério, se tivermos em conta os dados fornecidos durante a apresentação do iPhone 15. Vale a pena lembrar que a marca nunca dá dados exatos a este respeito, mas é uma informação que acaba sempre por ser revelada.

Podemos ver a diferença de capacidade entre o iPhone 14 e o iPhone 15 da seguinte forma:

 

Inspiração no mundo automóvel

Tradicionalmente, o aumento da capacidade da bateria de um telemóvel tem sido associado ao aumento do seu tamanho e peso. No entanto, todas as versões do iPhone 15 vão ser mais leves e compactas do que o seu antecessor, mesmo que apenas por alguns gramas e frações de milímetro. Isto foi possível graças à aplicação de uma tecnologia específica do sector automóvel, ou seja, dos carros elétricos.

O processo de fabrico destas baterias não segue uma estrutura laminada ou achatada, como é comum na indústria dos telefones. Em vez disso, a Apple empilhou as folhas que as compõem, o que permitiu poupar uma boa quantidade de espaço. Não se trata de uma tecnologia nova, mas é inovadora. É a primeira vez que é aplicada a um dispositivo móvel, embora a Samsung já a tenha experimentado anteriormente.

A redução do peso deve-se à utilização de materiais mais leves do que o seu antecessor. Concretamente, a empresa optou pelo titânio em vez do alumínio na sua gama Pro, o que fez toda a diferença. Tudo isto, juntamente com a otimização do processador (agora de 3nm) e do sistema operativo com que será equipado (iOS 17), resultará numa melhoria notável da duração da bateria.

Segundo a própria Apple, o iPhone 15 oferecerá até 20 horas de reprodução de vídeo, enquanto o iPhone 15 Plus, que é o telemóvel com a maior bateria da história da marca, durará até 26 horas. Por outro lado, o iPhone 15 Pro chegará às 23 horas e o iPhone 15 Pro Max às 29 horas. Em termos de velocidade de carregamento, todos os modelos serão capazes de atingir 50% da sua capacidade em apenas 20 minutos, utilizando o cabo USB-C incluído na caixa.

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