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Apple Watch estará prestes a ter um sensor de monitorização contínua de glicose

Não é a primeira vez que se vaticina o aparecimento de um sensor de monitorização contínua da glicose no Apple Watch. Apesar de os indícios serem claros, mostrando que a empresa de Cupertino trabalha nessa tecnologia, a realidade é que ainda não está disponível após 8 anos deste equipamento ter chegado ao mercado. Agora as revelações são outras e com um peso diferente no que a Apple quer fazer para detetar a diabetes.


Apple Watch poderá ter em breve sensor para monitorizar diabetes

A longa procura da Apple para levar a monitorização da glicose no sangue ao Apple Watch parece estar a avançar. Fontes da Bloomberg afirmam que a monitorização sem picadas da empresa está agora numa “fase de prova de conceito” e suficientemente boa para que possa chegar ao mercado quando for mais pequena.

A tecnologia, que utiliza lasers para medir a concentração de glicose sob a pele, foi anteriormente dimensionada em cima de uma mesa, mas terá avançado ao ponto de um protótipo wearable, de tamanho tipo iPhone, que estará em funcionamento.

O sistema não só ajudaria as pessoas com diabetes a monitorizar as suas condições, mas também alertaria idealmente as pessoas que são prediabéticas, segundo as informações. Neste último caso, os avisos poderiam ajudar os utilizadores a fazer alterações nos seus hábitos de vida para evitar a diabetes tipo 2 (de início adulto).

 

Detetar a glicose é um anseio da Apple com mais de 10 anos

A Apple recusou-se a comentar, como era esperado. O projeto tem estado supostamente em desenvolvimento há muito tempo. Começou em 2010, quando Steve Jobs mandou a sua empresa comprar a RareLight para a monitorização da glicose no sangue.

Diz-se que a Apple manteve o esforço em segredo ao operá-la como uma empresa aparentemente isolada, Avolonte Health, mas integrou-a no Exploratory Design Group (XDG), como era anteriormente conhecido. O CEO Tim Cook, Eugene Kim, líder de hardware da Apple Watch, e outros líderes de topo estiveram envolvidos.

Qualquer produto do mundo real está provavelmente a anos de distância, de acordo com a Bloomberg. A indústria também não tem um grande historial de trazer para o mercado monitores sem “picadas”. Em 2014, a subsidiária de saúde da Alphabet, a Verily, mostrou os seus planos para uma lente de contacto inteligente que analisaria a glicose do utilizador através das lágrimas.

Nesse sentido e havendo há tantos anos estudos, patentes, esforços das maiores empresas desse ramo, será que a Apple terá conseguido evoluir para um recurso fidedigno no Apple Watch?

 

Um médico permanente no pulso do utilizador

Há fortes incentivos para trazer esta tecnologia para os “vestíveis”. Aliás, como sabemos, o Apple Watch é frequentemente comercializado como um dispositivo de saúde e pode detetar sinais de fibrilação auricular, baixos níveis de oxigénio no sangue e (a partir da Série 8) ciclos de ovulação.

A monitorização não intrusiva da glicose poderia torná-lo numa ferramenta indispensável para quem tem diabetes – não precisaria de um dispositivo dedicado que invadisse a sua pele, tal como um sensor de glicose contínuo que envia informações de uma agulha fina equipada com elétrodos para um recetor externo. Esta abordagem indolor poderia dar ao Apple Watch uma nova vantagem sobre os smartwatches concorrentes.

Se conseguir, este poderá ser o trunfo para classificar definitivamente o Apple Watch como o dispositivo imprescindível para qualquer utilizador que queira ter os seus sinais vitais, a sua saúde e bem-estar debaixo de olho permanentemente.

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