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Apple contra-ataca e leva a Epic Games a tribunal por quebra de contrato no Fortnite

A guerra que coloca frente a frente a Epic Games e a Apple parece estar longe de estar resolvida. Ambas as empresas advogam as suas razões e argumentações sobre o caso do Fortnite.

Se até agora era a empresa que criou um dos jogos de maior sucesso do iOS a tomar as ações, a Apple parece ter mudado o rumo. A gigante de Cupertino resolveu abrir um caso em tribunal e acusa a Epic Games de quebrar o contrato que tinha.


Apple contra-ataca e leva a Epic Games a tribunal

Sem um fim à vista, a batalha legal entre a Epic e a Apple parece estar a aquecer. Os primeiros passos foram dados há poucos dias, mas sem o fim que a criadora do Fortnite pretendia.

A Apple resolveu agora tomar uma atitude e deu entrada num tribunal com mais um processo que pretende mostrar que a Epic Games violou as regras e que quebrou o contrato estabelecido entre as duas empresas. Procura que o tribunal tome medidas para a compensar e para punir a empresa dos jogos.

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Descrever a Epic Games como algo que não é

Na descrição que faz, a Apple tenta mostrar sobretudo que a Epic Games não é, na verdade, a empresa que diz ser. A Epic terá lucrado 600 milhões com a utilização que tem feito da App Store e das funcionalidades que a loja de apps do iOS oferecem. Mostra ainda que a Epic Games ganha muito com a venda de extras para os seus jogos.

Curiosamente, a empresa acrescenta que o CEO da Epic solicitou um acordo especial em junho de 2020 em que a empresa estaria isenta das Diretrizes da App Store e que contornasse as taxas da Apple, permitindo que todas as receitas fossem direcionadas à Epic.

Fortnite não deve voltar à App Store

Para contornar essa recusa, a Epic Games terá enviado um “cavalo de Tróia para a App Store” na forma de um hotfix para ativar o sistema de pagamentos alternativo. A Apple considera esta ação como uma medida de má-fé e que deveria ser punida.

O mais certo é que o Fortnite não voltará tão cedo à App Store, se é que algum dia vai voltar. O primeiro passo foi dado com o desbloqueio do Unreal Engine, mas estamos ainda muito longe de uma decisão que resolva este caso.

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