Como já vimos, os AirTags têm um tamanho bastante reduzido. Se para os adultos esta poderá uma vantagem, para as crianças poderá representar um perigo. Nesse sentido, um regulador australiano emitiu um comunicado, apelando aos pais das crianças para as manterem afastadas do dispositivo.
Este aviso surge dois meses depois de uma loja, na Austrália, retirar os AirTags das prateleiras para segurança dos mais novos.
A Australian Competition and Consumer Commission (ACCC), um regulador de segurança australiano, emitiu um aviso aos pais, alertando-os para manterem os AirTags longe das crianças, por razões de segurança. Este aviso surge da possibilidade de as crianças engolirem a bateria dos dispositivos.
No mesmo sentido, uma loja australiana decidiu retirar os AirTags de exposição das suas prateleiras por causa da mesma preocupação. Apesar de o dispositivo corresponder a todas as normas de segurança impostas relativamente às crianças, a Austrália levantou dois problemas.
Austrália alarmada com bateria dos AirTags
Os AirTags estão equipados com uma bateria CR2032, a mesma encontrada em comandos de garagem, por exemplo. De acordo com as normas de segurança infantil, essas baterias têm de ser mantidas fora do alcance dos mais novos, além de precisarem de ser mantidas sob um mecanismo de ‘empurrar e rodar’, semelhante ao encontrado nas embalagens dos medicamentos.
Apesar de a bateria contar com esse mecanismo de segurança, a ACCC considera que a bateria ficará disponível com um “empurrão muito leve”, pelo que será de fácil acesso às crianças. Na sequência do aviso, a ACCC disponibilizou um vídeo que exemplifica o risco que as baterias pequenas representam para as crianças.
Segundo o regulador australiano, nos últimos 8 anos, três crianças morreram e 44 ficaram gravemente feridas, depois de engolirem baterias.
Tendo em conta que os AirTags correspondem às normas de segurança infantil, esta não será uma questão que motive alarmismos. Além disso, o regulador refere-se à bateria e não ao próprio AirTag, pelo que seria necessário que a criança conseguisse efetivamente abri-lo.
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