Análise The Church in the Darkness (PC)
Produzido pela Paranoid Production, The Church in th Darkness é um titulo que aborda um tema bastante delicado: os cultos religiosos.
Tal como aqui tínhamos indicado, o jogo é um jogo de acção furtiva que leva o jogador a inserir-se bem no seio de um destes cultos.
O Pplware já experimentou The Church in the Darkness.
Eis que finalmente foi lançado The Church in the Darkness, um jogo que pega no tema bastante delicado (e muitas vezes controverso) dos cultos religiosos e suas filosofias.
The Church in the Darkness é um jogo de acção furtiva ou Stealth Game desenvolvido pela Paranoid Production, cuja acção passa-se em plenos anos 70, uma altura bastante profícua no que respeita ao aparecimento de seitas e cultos mais radicalizados. O nosso objectivo no jogo é o de resgatar o nosso sobrinho que se encontra refém de um culto, algures numa floresta isolada na América do Sul.
The Church in th Darkness aborda um tema bastante delicado: os cultos religiosos.
Este culto é liderado por um casal Isaac Walker e Rebecca Walker que logo no início do jogo descobrimos que estão “escondidos” por estarem a ser procurados.
O jogo é todo ele visto de cima, e como tal permite ao jogador ter uma boa área de visão sobre a zona envolvente ao personagem. Dessa forma torna-se fácil, não só identificar o que estamos a fazer naquele momento como também determinar o que podemos fazer a seguir.
Durante grande parte do jogo, teremos de andar escondidos e para não sermos descobertos temos sempre de ter em atenção ao que está a nossa volta. Isso é extremamente importante para evitar a detecção, chegando mesmo ao ponto de termos de nos esconder (em algumas situações) em locais como baús ou armários.
Como curiosidade, o facto deste mesmos locais também poderem ser utilizados para esconder corpos dos inimigos.
Durante a exploração que fazemos a FreeTown vamos encontrando bastantes items úteis, não só para o desenrolar do jogo como também para percebermos os intuitos do culto. Dessa forma, ao encontrarmos notas, cartões ou cartas ou falarmos com alguns NPCs vamos desvendando mais sobre a história. Vamos também actualizando o mapa com localizações de pequenos objectivos que podemos fazer ou não, o que terá impacto no final do jogo.
Por sua vez, os inimigos têm um raio de visão para nos conseguirem detectar, uma mecânica muito simples mas que infelizmente expõe um erro quase de imediato. Mesmo que não passem no raio de acção dos inimigos, eles não vos ouvem sequer, sendo que podem correr atrás deles, e eles não nos vão conseguir detectar.
Outra das funcionalidades que temos para os despistarmos é atirar pedras, de maneira a distrair os inimigos para irem investigar o barulho.
Como último recurso poderemos mesmo matá-los, e para isso temos ao nosso dispor algumas armas (caso as encontremos no mapa). Considero este um último recurso pois sempre que matamos alguém, e não escondemos o corpo, vamos verificar um aumento do número de guardas no mapa e até mesmo alteramos o final consoante o número de mortes.
O jogo tem cerca de 19 finais diferentes
Um dos pontos do jogo que achei interessante, é este ter cerca de 19 finais diferentes e apesar de parecer muito o jogo é bastante pequeno, sendo possível acabar o jogo em pouco mais de uma hora, claro que se quisermos fazer os 19 finais teremos de dedicar mais algum tempo.A maneira como queremos completar o nosso objectivo é totalmente à nossa escolha, e tanto podemos completar o jogo andando sempre nas sombras, como podemos entrar a matar.
Em termos de gráficos é um daqueles jogos que não é nada por aí alem, sem grandes detalhes e até simples demais na minha opinião. Infelizmente fica um bocado a desejar, seria interessante ter alguma animação mais detalhada ou até mesmo mudanças de tempo, pois se estamos numa floresta tropical este aspecto seria algo normal.
Em termos de sons e banda sonora, fiquei desapontado porque é praticamente inexistente. A maior parte do jogo passamos a ouvir informação nos altifalantes espalhados pelo mapa. Muita pena minha pois acho que se a banda sonora fosse mais evolvente faria do jogo bastante mais interessante.
Veredicto:
The Church in the Darkness deixa-nos uma sensação de jogo inacabado, a premissa é bastante interessante e até o objectivo do jogo, infiltrar num culto para salvar o nosso sobrinho é bastante interessante, porem o jogo fica aquém do que poderia ter sido. O jogo parece estar mais focado na quantidade de finais do que na jogabilidade do mesmo. Também achei os inimigos sempre muito iguais, gostava de ter visto alguma interacção com a vida animal, afinal
estamos numa selva.
Outro dos aspectos mais negativos que encontrei no jogo foi relativamente ao controlo da personagem e dos seus movimentos, é tudo demasiado lento. Podia ter mecânicas melhores, embora entre o início e os primeiros finais conseguimos ter uma experiência agradável, no entanto, para terminar todos os finais o jogo torna-se demasiado repetitivo.
Requisitos
Mínimos:
- OS: Win 7 (32-bit)
- Processor: Dual Core CPU - 2GHz
- System Memory: 4 GB de RAM
- Storage: 4 MB Hard drive space
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