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Estarão as lojas de CDs perto do seu fim?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Sergio says:

    para mim o grande problema é a cultura do hit. As pessoas não vão querer saber dos b-sides, vão querer ouvir apenas aquelas musicas mais comerciais, mais da moda. Em muitas das vezes simplesmente porque vão desconhecer as músicas.Quando compravam um Album sabiam que era um combo composto por 1 ou mais hits, alguma porcaria, mas como bónus trazia mais algumas grandes músicas que só as iriam conhecer porque simplesmente estavam lá.
    Talvez uma forma seja na compra de mais que uma musica de um album, o utilizador tenha acesso temporario a todo o album e assim possa optar por comprar mais músicas. Mas mesmo este modelo está cheio de falhas.
    As pessoas falam muito mal das discográficas mas esquecem-se do papel fundamental delas na promoção.
    Pervejo qie nas lojas online serão na mesma as discograficas a a ditarem leis, A pagarem autenticas fortunas para que os seus representados estam bem à frente de todos os outros nas lojas online. Claro que o acesso é muito mais facilitadoo e teremos facilmente acesso às outras bandas. Mas continuo a dizer, acesso a quê? ao hit?

    O Vinil, digam o que disserem é apenas um movimento nostálgico.

    obviamente tudo isto nao passam de postas de pescada

    • Ecchin says:

      Acho que o papel de promotor hoje em dia fica extremamente facilitado com a Internet. Qualquer pessoa pode usar uma app e enviar uma curta mensagem aos fãs pelo facebook, twitter e semelhantes, que depois vão partilhar a mensagem com os seus amigos. Essa mensagem pode conter informação sobre o novo album do grupo e incluir um link para um mp3 gratuito, que normalmente viria como “b-side”. É uma questão de adaptação.

  2. zekaao says:

    irá sempre existir o cd,apenas e só se o leitor morrer que é muito difícil(algo do género das disquetes) o cd ira manter-se mas hoje em dia o espaço para guardar os suportes media e cada vez mais reduzido, a vertente digital ira ganhar mais espaço.

  3. Il Capo says:

    Sempre comprei e sempre continuarei a comprar musica no formato físico. Para mim o grande drama é mesmo o custo dos mesmos, pois vamos a uma loja, e se por acaso esse cd não estiver com algum tipo de promoção, o custo do cd é extremamente alto! Aliás, se tivermos dvd’s ao lado facilmente reparamos a discrepância de preço entre os dois formatos (musica e filmes), algo está errado no custo dos CD’s… Entretanto à uns anos virei-me para o market de cd’s da Amazon, onde tenho comprado muitos, mas mesmo muitos usados em bom estado, com preços que se adequam à realidade! Ou seja, ou os cd’s vêm para valores entre os 3 a 5 euros, ou realmente esta industria desaparece.

    • Serva says:

      Boa tarde @Il Capo ,

      Eu também sempre que existe o que quero compro no formato físico , por várias razões , primeiro porque a qualidade de som é melhor , segundo porque não há nada que substitua o poder físico de ter algo concreto e terceiro porque estou contra esta forma de se comprar só os sucessos de um grupo , imaginem o que era eu querer comprar em formato digital uma musica do álbum The Wall dos Pink Floyd , seria impossível e até contranatura da filosofia do próprio álbum em que as musicas se encadeiam umas nas outras , pode me apelidar de velho do restelo , mas eu nunca compraria um álbum ou até um single em formato de cd , eu gosto muito de musica e gosto de apreciar uma obra que penso se consubstancia num álbum e não numa simples faixa .

      Quanto a questão do vinil , não estou de acordo que os discos em vinil sejam um movimento nostálgico , diria que se fosse possível eliminar a estática seria ainda o melhor suporte musical , como aliás penso mesmo assim ser , com um bom amplificador a válvulas sem transístores pelo meio tudo o mais analógico possível e com um bom pré amplificador e claro um bom amplificador consegue-se ter um som fantástico e já agora com umas colunas de painel electrostáticas , esse era o meu sonho se em minha casa me dessem permissão de ouvir com o potenciómetro bem puxado , se eu me atrevesse tinha as malas a porta no dia seguinte , é assim a vida .

      Aceitem os meus sinceros cumprimentos

      Serva

  4. gonsakk says:

    penso que o streaming tem muitas vantagens (portabilidade, preco, catalogo,etc), mas tambem tem desvantagens como: qualidade de som, catalogo (a maior parte dos servicos nao tem direitos de grandes bandas como Beatles e Led Zeppelin e bandas alternativas) e, no meu ponto de vista, nao educa as pessoas para a musica mas sim controla a musica que as pessoas ouvem (uma vez que a maioria dos servicos sao “controlados” pelas grandes editoras). Acho que ha espaco no mercado para tudo mas obviamente com “lucros” diferentes. As massas vao usar o streaming devido a era do telemovel, facebook, ipads, etc e principalmente porque apenas ouvem hits e singles. Os cds e vinis para o pessoal que da mais valor a qualidade da musica e a cenas nao-mainstream.

  5. João Dias says:

    Eu adoro música. Não passo sem ela em nenhuma parte do dia. Quase que é uma extensão de mim. Adoro comprar discos, colecciono-os sempre que posso. Estou a ficar contente com a colecção que estou a conseguir juntar. Vai desde Mozart até ao Metal mais extremo, passando pelo Jazz e pelo Rock Progressivo. Mas, comparativamente a outros, ainda é uma colecção bem modesta.

    Mas não tenho dinheiro para tudo. Pura e simplesmente, não me é possível estar a comprar quatro ou cinco discos todos os meses. E já não arrisco tanto como arriscava há dez anos atrás.

    E é aí que entre o Rdio, um serviço de música online. Visto que o Spotify não está disponível aqui em Portugal, optei por outro serviço equivalente e que até agora não me tem deixado ficar mal. O acervo também é enorme e, por 10€ por mês posso ouvir toda a espécie de música em qualquer lado (no Mac, no iPad, no Android, na TV).

    Assim posso ouvir toda a música que me apetecer, não estou a piratear, o que ajuda muito a descansar a cabeça, porque, por muita confusão que faça a muita gente, gravar um disco decente, por muito que muita gente ache que é fácil, não é. Dá trabalho, e é uma chatice o nosso trabalho estar lançado dessa forma. Tal como no software.

    Sim, também já pirateei bastante. Mas, com serviços destes, até deixei de ter a música no computador. Não faz sentido. Os programas deste género até já sincronizam a nossa biblioteca com a versões online e assim temos uma versão sempre disponível. Uma pessoa pirateava imenso antes porque simplesmente não havia possibilidade de comprar discos. Agora, por dez euros (que não é nada comparativamente ao serviço que se ganha), ficamos muito bem servidos.

    Ouvindo tudo o que quero, posso depois realmente optar pelos discos que quero mesmo comprar. E vou aos concertos das bandas que realmente gosto.

    Passando a publicidade, quem quiser experimentar, tem 7 dias à borla.
    http://www.rdio.com/

    Também há outros serviços como o Pandora, MusicBox (Meo), Grooveshark e iTunes Match.

    • Mário Sousa says:

      João, existe também outra alterantiva: O LEGALSOUNDS.com. Além de cobrar 0,09 euros por música (agora com a crise só cobra 7 cêntimos de euro) é tudo legal.

      É um site russo mas perfeitamente seguro. É a minha fonte favorita de música. O preço é baixo porque os direitos de Autor na Rússia também o são e os autores do site preferem fazer volume nas vendas do que ter grandes margens e vender menos.

      Uso desde 2009 e até agora nunca desiludiu.

      • SexOnaSal says:

        e ficasse com comprovativo de compra?
        Por exemplo para o caso da policia mandar parar e ter comprovativo.

        A policia agora anda em cima de quem tem cds piratas e isso..
        Cumps

        • Paulo Simões says:

          Isso é completamente FALSO, podes inclusive procurar no site da PSP informações relativamente a esse floop que de vez em quando circula nas redes sociais.

          já agora:
          Porque, quando a reprodução de um cd se enquadra no conceito de “cópia
          privada” e que, conforme é referido no art.º 81º, b) do Código dos Direitos
          de Autor e Direitos Conexos, não atinja a exploração normal da obra, esse
          tipo de cópia é consentido.

          Ou seja, se vocês copiarem o cd para vocês próprios ou para um amigo e só
          tiverem uma ou duas cópias, seja no carro ou no bolso de trás, não há
          infracção.

          Agora se tiverem 40.000 cópias, enfiadas num saco preto, com respectivas
          caixas e capas sacadas da net, como fazem as pessoas duvidosas…aí talvez
          já haja um ligeiro problema de “exploração anormal da obra”.

          Esse mail é pura treta, talvez lançado até por alguma editora, que se
          lembrou que se calhar assim as pessoas copiavam menos cd’s e compravam os
          originais.

          Atentem na Lei:

          Código dos Direitos de Autor e Direitos Conexos

          Artigo 81º – Outras utilizações

          É consentida a reprodução:

          a) Em exemplar único, para fins de interesses exclusivamente
          científico ou humanitário, de obras ainda não disponíveis no comércio ou de
          obtenção impossível, pelo tempo necessário à sua utilização;

          b) Para uso exclusivamente privado, desde que não atinja a
          exploração normal da obra e não cause prejuízo injustificado dos interesses
          legítimos do autor, não podendo ser utilizada para quaisquer fins de
          comunicação pública ou comercialização.

          Por outro lado a revista do teu veiculo so pode ser efectivada com mandado de juiz ou com fortes indícios de substancias estupefacientes corrobadas em primeira linha por cães pisteiros.

          • SexOnaSal says:

            quando refiro cds piratas, refiro por exemplo a comprados na feira, ou sacados da net.

            E não vi em nenhum email, foi de gente conhecida, que foram confrontados com o facto de andar com cds piratas/(ilegais/sem respectiva compra).

      • B80 says:

        O Legalsounds é de legalidade e ética duvidosa, basta procurarem na net. Há até alguns artistas ,independentes, que disponibilizam a sua obra de forma gratuita e que este site vende sem lhes dar um tostão.
        Procurem na net.

  6. Paulo Bastos says:

    Para mim nada se compara ao som do Vinil não é por nostalgia mas pelo som, é bem diferente do cd sem dúvida. Oiçam e depois vão ver que preferem o Vinil.

    • Serva says:

      Sim sem dúvida e já ouviste com um bom amplificador de válvulas e umas colunas KEF é que digitalite não existe tens um som o mais perto do analógico possível , eu quando era miudo pertenci aos escuteiros e como era da praxe a noite a fogueira grandes guitarradas e toda a malta a cantar , o som de uma viola ao vivo não tem nada a ver com o som reproduzido por um cd , desde logo orque está comprimido leva com não sei quantos codecs segundo porque o leitor de cds tem um DAC (digital audio converter) que te passa o som do sim e do não para o analógico , mesmo conversores muito caros não conseguem chegar ao que um bom prato com uma boa cabeça ou shell e uma agulha de topo podem reproduzir , hoje o que se vê mais são sistemas com subwoofer incorporado , só este pormenor rebenta com qualquer padrão de qualidade de som .

      Cumprimentos

      Serva

      • Alex says:

        A razão de nunca chegar-se no digital à mesma qualidade do analógico, é porque como o digital grava por pulsos eléctricos, por melhor que seja o equipamento, sempre haverá perda de informação entre um pulso e outro. No analógico a gravação é feita de forma contínua, assim não há perda de informação. Da mesma forma só vale lançar em vinil se o original tiver sido gravado em equipamento analógico (usualmente fitas), caso o contrário não será melhor que um CD. 😀

        • Serva says:

          Correcto

          Serva

        • MOr says:

          O Sr. Nyquist provou matematicamente que é possível recuperar completamente um sinal se ele for amostrado no mínimo ao dobro da frequência máxima do mesmo. Logo não há perda de informação, o único erro que existe é o de quantificação da amostra que é bastante inferior ao erro aleatório do vinil.

  7. Paulo Cunha says:

    O preço…ai está para mim o cerne da questão, para mim a industria musical ainda a ficar preguiçosa, e são poucas as bandas que realmente fazem um álbum que se possa ouvir de fio a pavio , por isso acho que faz mais sentido pagar 2€ por duas faixas do album do que pagar 15-20€ por um álbum com 15 musicas para encher o chouriço, outro dos problemas é que com a facilidade de acesso que agora temos aos conteúdos, começamos a banalizar a musica, eu antes ouvia o mesmo cd durante meses a fio até ter dinheiro para comprar outro…hoje em dia é mais fácil 🙂

    • Marisa Pinto says:

      ‘albuns de se ouvir de fio a pavio’, esse é o problema de se dar a conhecer bandas/musicas 100% comerciais e que só têm uma ou dias músicas que as pessoas conhecem e que passam na radio e depois compram o cd para, somente ouvir aquela porque as outras são, como disseste, para encher.

      Os albuns que gosto, e que ouço do inicio ao fim, sao de bandas/compositores que, ou nao sao conhecidos da maioria, nao sao comerciais, ou são conhecidos mas nao têm aquela imagem que hoje é quase que um requisito para o sucesso :/

      • Serva says:

        Marisa lá está as editoras é que cavaram a sua sepultura e também a de muitos bons músicos , as depressões de músicos Americanos ligados a Soul music , foram de tal maneira pressionados para introduzirem nas suas faixas sons atípicos e a fazerem remixes que muitos deles acabaram por não editar mais discos , lembro-me do Goerge Michael que tinha um acordo com a Sony Music de fazer um álbum por ano como a musica que ele fazia não era comercial para os padrões da editora fizeram-lhe pressões e ele pura e simplesmente negou-se a gravar mais , a Sony accionou um processo em tribunal nem sei como é que essa situação se encontra neste momento , eu gostava particularmente do seu primeiro álbum , as editoras mataram a criatividade hoje é muito difícil se ouvir novos grupos que fujam as malhas apertadas das editoras , quem perde com tudo isto todos e essencialmente quem gosta de musica como eu .

        Cumprimentos

        Serva

  8. Helder says:

    Eu uso Spotify, esta disponivel no meu país, mas falemos de trafego de dados moveis, quanto para uma aplicaçao destas enquanto ouvimos 1h diaria de musica em movimento no smartphone?

  9. Hugo Almeida says:

    Para além do desaparecimento do formato CD, penso estarmos a assistir também a uma mudança no conceito de álbum.

    O álbum surgiu porque havia um limite físico de tempo que se podia colocar num media, começou no vinil, passou para a cassete e posteriormente para o CD.

    Neste momento esse limite já não existe no formato download digital.O conceito de stock também não existe neste formato, podendo ser feitas cópias custanto virtualmente zero.

    O álbum era (e ainda é) promovido através do single, passando na rádio, o que “consome” tempo de antena, ou através de um formato físico, o que se torna mais dispendioso.

    Penso que cada vez mais o single irá ser o formato escolhido, em deterimento do álbum que irá existir apenas para efeito conceptual e artístico e não para o mercado de massas.

    Sempre foi o papel das discográficas pagar para promover as suas playlists e os seus artistas, nos media em geral. Penso que isto não mudará, talvez as discográficas se tenham de especializar ainda mais no marketing para potenciar mais as suas vendas. De resto a desmaterialização é uma boa oportunidade para reduzir custos de produção.

    O advento do formato completamete digital dá-nos a oportunidade de eliminar barreiras, força-nos a repensar conceitos, sermos criativos e a olharmos (deverei dizer ouvirmos??) para a forma como nos relacionamos com a música.

  10. Ana says:

    Ainda existem lojas de Cd´s?

  11. Perguntador says:

    É possível comprar musica em sites da especialidade em formato não comprimido tipo Flac ou mesmo WAV puro? Se sim nunca mais compro um CD na vida, compro na Net e depois gravo para um CD meu e fica com a mesma qualidade. Caso só disponibilizem músicas em MP3 podem querer que as lojas físicas nunca vão acabar, pois qualquer amante de musica não se vai por a ouvir musica em MP3 na sua aparelhagem HiFi. Fica aqui a pergunta.

  12. null@dev says:

    Eu falo por mim… as largas dezenas CDs aqui por casa, estou aos poucos a ripá-los e a guardar em formato digital… menos espaço, acesso mais fácil em vários reprodutores…
    Em relação à qualidade também existem vários formatos sem perdas sendo possível recriar o CD-áudio original com programas adequados

    • Paulo Cunha says:

      Tenho cerca de 200 cd’s, e é uma chatice por causa da limpeza e arrumação dos mesmos, por causa disso de a 2 anos para cá optei por converter tudo em flac, e neste momento está tudo devidamente acomodado em caixas na garagem, portanto eu diria que sim, mais tarde ou mais cedo o cd acaba de vez, alias até penso que já mts modelos de automóveis já nem vêem de fabrica com leitor de cd’s. É como tudo na vida – evolução para bem ou para o mal…

  13. Andre says:

    como podem ver não é a pirataria a responsavel da quebra de vendas…

  14. Henrique C. says:

    Sinseramente acho que os cd’s de musica vão acabar como os Vinis.

    Estamos na Era digital faz todo o sentido que as coisas migrem para sistemas digitais. Quanto à qualidade da música, há formatos digitais já com qualidade ao nível do Vinil, não é por aí. E só quem for muito conhecedor de música é que consegue ver a diferença.
    Sem dúvida que a música/filmes, fazendo uma alegoria, estão cada vez mais parecidos com o “fast-food”, há mais música e menos qualidade e a Era digital poderá ter um pouco e culpa nisso devido ao seu ritmo muito mais acelerado. No entanto não me acredito que os cd’s desapareçam por completo, há sempre quem prefira ter em suporte físico, mas essas pessoas vão acabar por desistir de comprar porque os preços certamente irão aumentar ainda mais.

  15. Na minha opinião, o cd e os suportes físicos estão a ter menos aderência pois os seus preços são exagerados e é muito mais simples comprar música na Internet, a preços muito mais acessíveis, e sem ter que sair de casa!

  16. MOr says:

    É tecnicamente errado dizer que o vinil tem um som de melhor qualidade que o CD porque o CD tem uma relação sinal ruído (SNR) muito superior ao vinil. O vinil depois de lido pela primeira vez atrai pó por carga electrostática e nunca mais reproduz o som original.
    Pessoalmente, penso que o CD já deu o que tinha a dar e o futuro será completamente digital com ficheiros de som igualmente lossless já que com armazenamento de terabytes não é necessário comprimir o som. Espero que os sites de venda online de musica e streaming permitam ao artista ser remunerado directamente e portanto mais justamente já que hoje as editoras ficam com a parte de leão dos lucros.

    • Sergio says:

      a questão é que os puristas dizem o som do CD é digital, ou seja é um sinal discreto com um determinado tempo de amostragem. Creio que os 44kHz não são por acaso. O teorema de Nyquist diz que o sinal tem que tem que ser amostrado a duas vezes a frequencia do sinal. Ora o nosso ouvido consegue ouvir até cerca dos 22kHz. Mas os puristas irão continuar a dizer que o sinal é amostrado

      • Nuno says:

        Para ser sincero às vezes os “puristas áudio” não podem ser levados muito a sério. Um exemplo disso são os cabos chamada hi-fi de sinal digital. Que importa se os cabos são em ouro e têm revestimento XPTO se estão a transmitir 0s e 1s. Ou dá ou não dá. No som analógico ainda posso dar o desconto…..mas centenas de euros só em cabos, custa-me muito a perceber e acho que muitas vezes é pena engodo (respeitando claro os que acham que compensa/vale a pena).

        • Sergio says:

          Estes dias fiz um comentário no gizmodo acerca deste mesmo assunto.
          A questão dos conectores continua a ser importante, principalmente quando tens altas transferencias. A altos débitos significa que a largura de pulso vai ser muito mais curta, portanto convem que o slew rate seja o mais baixo possivel. Isto é importante para altos débitos e para cabos compridos. Obviamente que protocolarmente muitos dos erros são resolvidos, mas se os erros forem em demasia podem comprometer a transmissão

        • Serva says:

          Nuno ,

          Boa tarde , eu sou um daqueles que investi muitos na altura escudos em cabos , na altura que tínhamos lojas especializadas e que para comprares um componente levavas a tua aparelhagem para fazeres as tuas escolhas e posso-te dizer que muitas vezes o dinheiro que investes em cabos torna-se um ganho e porquê , porque os cabos de marca para marca modificam de facto o som , são eles que em última instância te levam o som as colunas que se te enviam o som do leitor para o amplificador etc , por isso não menos prezes o valor que os cabos podem ter no comportamento de uma aparelhagem .

          Cumprimentos

          Serva

      • MOr says:

        A verdade é que um sinal audio digital PCM a 16 bits (CD) tem uma SNR de 96dB enquanto que o vinil anda por volta dos 60dB portanto o que os puristas tanto gostam é do ruído adicionado ao som 🙂
        E já não falo do DVD-Audio a 24 bits que já ultrapassa os limites que o ouvido humano consegue diferenciar. É claro que é necessário equipamento com boas DACs e amplificadores com fontes estabilizadas que é caro mas um audiófilo tem uma carteira recheada.
        http://en.wikipedia.org/wiki/Audio_bit_depth

        • Serva says:

          Mor , boa tarde , isso que escreveste pouco me diz , lá estamos outra vez na matemática , diz-me lá como é que explicas que um amplificador a válvulas com 12 W RMS tenha maior debito que um amplificador de transístores seja ele mono bloco ou não de 200 W RMS , traduz lá isto na tua matemática dos DBs .

          Cumprimentos

          Serva

          • MOr says:

            Serva, não tenho experiência com amplificadores a válvulas mas watts são watts e não podes tirar 200 watts de um amp de 12 watts. A verdade é que cada fabricante mete os valores que mais lhe convém, faz-me lembrar as colunas para PC de 200 ou 300 watts 🙂 Um bom sistema de colunas é tão ou mais importante que um bom amplificador.

      • Serva says:

        Sergio ,

        Boa tarde não são os puristas , pelo meio antes de ouvires o que o laser está a extrair do cd existe um conversor que te produz o som analógico e se esse conversor for mau o que na grande maioria das vezes acontece então o som digital e mal convertido em som analógico e o resultado é catastrófico quase inaudível numa aparelhagem decente todas as frequências estão desequilibradas , existia até no meu tempo uma teoria que os ouvidos/cérebro dos Japoneses não eram iguais aos Europeus , porque quando compravas uma aparelhagem de origem Japonesa já sabias que graves tinhas a fartura o resto das frequências é que tinhas de estar muito atento para as ouvires , hoje vendem-se aparelhagens que a única palavra que me vem a cabeça é ESTRIDENTES , muitos graves e muitos agudos mas maus .

        Cumprimentos

        Serva

        • Sergio says:

          Boas,

          o Lazer extrai-te o bit ainda em digital, depois o sinal é processado e é processado pelo DAC (se não souberes o que é: Digital audio converter) e depois tens os vários estágios de amplificação. Obviamente que o DAC tem que ser bom, mas acima de tudo os estágios de amplificação. Se tiveres tudo decente o sinal que sai é um sinal em tudo similar ao sinal original. As diferenças serão imperceptiveis para o nosso ouvido. O Mor tem razão. O sinal é muito provavelmente mais fiel. A questão é os estágios seguintes de amplificação. Um amplificador a válvulas produz um som mais agradável, mas isso não significa que seja mais fidedigno. Pessoalmente não tenho experiencia prática para dizer qual dos dois será mais fidedigno. Mas a questão é que isso é nos estágios finais. Tenho muitas reservas que se pusermos um cd e um vinil a tocar utilizando o mesmo amplificador, o vinil seja mais fidedigno.Poderá dar um som mais agradável, mas é como o Mor diz, provavelmente é ruido que o torna mais saboroso

          • Serva says:

            Boa noite estas enganado , não é o ruído é o timbre que é completamente diferente do digital , é mais fácil teres uma imagem de palco sonoro com vinil do que com CD de áudio , aliás esta tecnologia actual a muito está ultrapassada , a Sony lançou a muito tempo o super audio Cd link aqui :

            http://pt.wikipedia.org/wiki/Super_Audio_CD

            Eu ainda cheguei a ouvir no estudio da vídeo acústica que eram os representantes da Denom Yamaha Kef Warfdale etc , os super audio cds com equipamento correcto e a diferença é abismal , aqui a industria também se acomodou porque não quiseram investir , vá comam lá essa porcaria comprimida que o som já é muito bom , falata de visão se alguém aqui no nosso blog já teve oportunidade de ouvir um super audio cd sabe do que falo , o que eu ouvi foi um cs de Mozart gravado pela Deutsche Grammophon e parecia que estávamos a assistir ao concerto ao vivo .

            Cumprimentos

            Serva

        • Sergio says:

          O que define o timbre vão ser os harmónicos. O teu ouvido não tem capacidade de ouvir harmónicos acima de 20kHz. Ora o que vai acontecer é que todos os harmónicos acima disso são descartados pelo teu ouvido. Portanto o timbre real composto por todos harmónicos ou o timbre composto apenas por harmónicos até 20k vai ser exatamente igual.
          Um profissional de som talvez consiga ouvir acima disso, por isso é que o timbre vai-lhe soar diferente.
          Ora se o teu ouvido só ouve até 20k significa que pelo teorema de Nyquist que o sinal terá de ser amostrado ao dobro dessa frequencia para que o sinal seja reconstruido fielmente. Claro que o sinal reconstruido vai ser só com os harmónicos até 20k. Contrariar isto é estar a contrariar uma das permissas básicas de aquisição de sinal.
          Das duas uma, ou tens ouvidos capaz de ouvir acima dos 20k e vais conseguir distinguir o timbre original do timbre castrado a 20k, ou então Nyquist estava completamente enganado.
          Ruido não tem que ser uma coisa desagradável. Ruido simplesmente é uma coisa que não pertence ao sinal.E é essa carateristica que torna o som agradável, mas que não quer dizer mais fiel. Atenção, não estou a dizer que o timbre digital é mais fiel do que o do vinil. O que estou a dizer é que do ponto de vista do ouvido o a diferença no timbre impercéptivel e que o vinil lhe adiciona outras componentes que não pertencem ao som original
          Os leigos em electrónica costumam a utilizar a análise temporal da amostragem para mostrar que um sinal amostrado está a perder informação. O que eles não sabem é que a análise deverá de ser feita em frequencia.

          • Serva says:

            Sergio ;

            Boa tarde , eu tenho um sistema todo XPTO que está neste momento na minha arrecadação , quando o tinha instalado na minha sala os meus convidados perguntavam-me sempre é pá esta musica não é a original pois não ? .. e eu dizia é , e perguntava de propósito porque me estavam a fazer essa pergunta e invariavelmente me respondiam , o meu original é diferente do teu na minha aparelhagem a dinâmica da musica é muito superior , ao que eu tinha de responder que de facto os que os ouvidos desses ilustres convidados notavam é que a musica não estava a sair por um funil e as diversas frequências estavam devidamente separadas e daí a falsa sensação que o ritmo era mais lento menos dinâmico .

            Por isso digo-te existem muito poucos DACs que façam uma conversão satisfatória de do digital para o analógico , mesmo que estejas a falar em equipamento separados em que 1 é o DAC e só o DAC e existe o que se chama de transporte que na pratica é o equipamento que está a ler o cd somente e a enviar os dados para o DAC , acredita que eu gastei muito dinheiro em tempos com HIFI , eu era daqueles que era assinante da What Hifi inglesa quando não existiam revista sobre HIFI em Portugal e mesmo quando muitas pessoas tinham dificuldade de terem um TV , não quero com isto dizer que sei tudo ou colocar-me em bicos de pés , a minha intenção é passar o meu testemunho de alguém que já teve a doença de nunca estar satisfeito com o que tinha e cada upgrade de um equipamento da aparelhagem custava mais que 15.000 € actuais é disso que estou a falar curei-me mais ou menos porque fui obrigado pela família porque para mim o som é algo que eu não dispenso , hoje como já te apercebeste com muitas limitações a minha colecção de vinil e cds é enorme e sim tenho problemas de espaço em tempos estive para comprar um móvel automático que me armazenava os cds e quando queria um só tinha de escrever o nome do álbum e o cd era fornecido .

            Cumprimentos

            Serva

        • Sergio says:

          Serva

          Eu percebi que tinhas baste experiência hifi como utilizador. É sempre um prazer ouvir essas experiências
          Como disse, a experiência pode ate ser mais agradável. Nem discuto isso

  17. Pesquisa “mísicas” e troca por “músicas” 🙂

    A minha opinião: Como vendedor penso que o futuro será mesmo o digital e tal como dizem no artigo, serão as faixas individuais a ter importância pois os consumidores estão mais focados e preferem comprar a música que sabem que gostam (talvez até por medo de ser um mau investimento) em vez de comprarem o CD completo.
    Como consumidor, prefiro comprar a versão física, talvez por gostar de “apalpar” o produto e pode-lo sentir realmente comigo.
    Bom artigo

  18. Tiago Martins says:

    Vynil sempre! O som é bastante diferente, muito mais limpo e tem muito mais power.

    CD prefiro comprar Digital, ainda por cima com as opções que temos hoje em dia de partilhar a nossa música entre os diversos dispositivos que temos e que utiliza-mos todos os dias.
    Para não falar que o Digital é bastante mais barato, está à nossa disposição todas as musicas num só click. E falo nisto porque maior parte das músicas que compram não saiem em cd ou não são vendidas no nosso país em formato de CD e o digital nisso compensa e ajuda bastante.

    O futuro e as estatísticas referem isso mesmo, mas acho que o vynil nunca vai desaparecer nem o CD, vão ser é formatos menos utilizados por todos.

  19. Nuno says:

    Para mim a questão é se o CD é um suporte tipo K7 ou as VHS i.e. não tem nada a oferecer nos cânones atuais ou é como os Vinil.
    Talvez esteja a pender um pouco para o lado das K7. Mas se o negócio dos CDs for visto como colecionismo, aí acredito que haja um mercado, principalmente porque os preços irão descer e muita gente irá preferir comprar a preços reduzidos e aí ter o booklets que alguns casos vale tanto ou mais que a música que acompanha.

  20. Sérgio says:

    Penso que este tema também tem muito haver com a cultura, tradição e valores.
    Tenho 22 anos, na teoria deveria dar prioridade ao cd, mas como durante a minha infancia sempre ouvi musica em Vynil, através da gigante colecção do meu pai, acabo por dar mais valor ao Vynil. Caso gaste dinheiro em musica será sempre nesse formato, porque transmite-me algo.

    Infelizmente não sou um bom exemplo de civismo, acho que os preços praticados são extremamente excessivos para a nossa realidade, por isso o meu principal modo de aceder à música é através do download não pago.

    Ainda assim, tenho alguns cd’s das minhas bandas favoritas e sempre que posso tento ir a festivais.

  21. B80 says:

    Eu como já tenho dito por aqui prefiro obras fisicas tanto vinil como cd, têm melhor qualidade sonora. A minha pena é não ter € para ter um sistema audio decente.

    Continuo a gostar de ter lojas fisicas e espero que não acabem, pois nada pode tirar a sensação de ir a uma loja ouvir um album, folhear o booklet, falar com o dono da loja e comprar o album.

    Musica digital só comprarei quando tiver qualidade sonora e for vendidade sem DRM’s e em formato não comprimido.

  22. Lagguna says:

    Se quiserem ouvir boa música e com qualidade, além dom bom sistema comprem vinil. Se quiserem a mesma boa música, mas com menos qualidade comprem o CD. Em meu entender é como ler um livro. O folhear, o manusear, o tocar, o cheirar, nada substitui essas sensações. Suporte digital para quando não se tem tempo ou pachorra, em frente ao pc, dá jeito, só isso. Já se falou aqui em hits, um disco LP (long play) vivil ou cd tem de ser visto como um trabalho, uma obra no seu todo. Estou a referir-me à grandes músicos claro!

    Bem hajam!

  23. Serva says:

    Excelente comentário

    Serva

  24. Paulo Simões says:

    Peco desculpa e com todo o respeito mas isso é mentira. E se lhe contaram, mentiram.lhe. Nenhuma autoridade em Portugal lhe vai questionar qq cd que tenha no carro. Raramente comento mas quando o faço é com 100% de certeza. E garanto.lhe ke sei do que falo.
    Até lhe dou outro exemplo. Tenho música comprada no iTunes. Posso fazer um cd compilação com várias faixas compradas e mete.lo no carro. Explique.me como iria provar que é legal ( e no entanto até é comprei a música. ) vou fazer o print dos invoices do iTunes e meter no porta luvas? Ridículo nao acha.
    Mais uma vez reitero a situação que referiu é falsa. Se lhe contaram mentiram.lhe , se esta a dize.lo por experiência própria lamento dize.lo mas esta a mentir.
    Cumprimentos

  25. CMatomic says:

    para mim o formato físico é melhor , oferece melhor qualidade de som , tem mais valor ao longos dos anos , mais seguro em termos de preservação .
    alem do vinil e do cd existem novos formatos físicos que oferecem mais qualidade de som . ou igual a um vinil em termos de definição auditiva .
    Como
    o super audio cd , alguns destes discos têm como fonte audio original discos vinil , este tipo disco é raro no mercado .
    Blu-ray , o bluy-ray traz uma nova maneira como ouvimos musica gravada , permitem grande nível de qualidade de som , com som em alta-definição e em multi-canais. e têm as mesmas capacidades de oferecer a mesma qualidade que o super audio cd .

  26. MOr says:

    Para quem ouve musica online o youtube é uma boa opção e agora podem ouvir-se albums completos
    http://www.ionline.pt/mundo/youtube-ja-permite-ouvir-albuns-completos

  27. carlos lima says:

    ué, o cd e dvd em midia e até a midia blu-ray são coisas que não mais terão vez no planeta. eu tenho sete mil musicas todas em disco rigido e não vejo nenhuma razão para armazenas midias fisicas.

  28. Luís Carvalho says:

    Se permitem a minha “colherada” no assunto, eu creio que os dois principais problemas da música actual são o facto de cada vez mais, a música, graças ao “online” estar a ser transformada por algumas pessoas que não têm a mínima noção de cultura musical, num produto descartável para encher um leitor áudio ou um smartphone por um mês e apagar o ficheiro; o segundo problema reside na evidente perda assustadora de qualidade de muitos dos produtos impingidos pelas editoras.

    Começando pelo primeiro, com o hábito de “sacar” (legalmente ou não) da Internet, carregar para o aparelho, ouvir durante um mês e substituir os ficheiros por outros, perde-se o gosto de ouvir a mesma música e descobrir as mais finas nuances da obra. Orgulho-me de manter a “playlist” do meu leitor com poucas mexidas ao longo de meses e anos. Porque para mim, música de qualidade escuta-se sem nunca cansar. Infelizmente, há quem viva totalmente dependente de “hits” de qualidade duvidosa, sem realmente apreciar as músicas, escutando-as com prazer e interesse, de acordo com o estado de espírito e motivação pessoal. Exigências às quais certamente não é alheia a minha formação musical adquirida durante alguns anos e que tive abandonar, infelizmente, por falta de tempo.

    A segunda questão prende-se com a descaracterização contemporânea do conceito de música levada a cabo pela insistência das editoras gananciosas e sem escrúpulos em vender lixo musical sem qualidade; a música, sobretudo a pop/rock está cada vez mais previsível, cada vez com menos capacidade de surpreender pela positiva e, a cada dia de passa, cada vez com menos ambição de arriscar na qualidade em detrimento da qualidade. O resultado vê-se nos “tops” nacionais e internacionais, onde qualquer artista com uma vozinha e um sintetizador ganha uma popularidade tremenda. Há músicas que, após as ouvir, fazem-me pensar: «até o que era considerado foleiro nos anos 80 é muito melhor que isto!». Admito que, modéstia à parte, também me orgulho de escolher criteriosamente o que oiço de acordo com o que me apraz, convertendo-me num fã incondicional de certas bandas e artistas alternativos dos quais pouco ou nada se ouve falar no circuito comercial. Também são adepto de certos grandes clássicos dos anos 60/70/80 e 90 cuja criatividade e qualidade de execução se cheiram à distância. Neste contexto, afasto-me de muito boa gente que “come tudo o que lhe põem no prato”, razão por que também rejeito muitos serviços de “streaming” patrocinados em maior ou menor escala pelas principais editoras, aos quais falta um número razoável de artistas/bandas que um serviço decente deveria ser obrigado a ter no repertório.

    Por outro lado, os acérrimos adeptos do digital não querem por vezes ver que o vinil pode ter ruído, pode perder qualidade a cada reprodução, mas, bem estimado, põe o CD num canto. Quando ouvidos bem treinados analisam os pormenores sonoros do vinil e comparam com o CD, constatam que as passagens mais suaves das músicas são escutadas com grande pormenor no disco, ao passo que são algo distorcidas no CD por falta de resolução. Comparem uma grande interpretação de música clássica, a migrar de um suave pianíssimo para um forte marcante e vão ver que, na luta entre CD e vinil, o velho disco de 30cm de diâmetro a rodar a 33rpm e a ser desgastado por uma agulha ganha ao CD.

    Relativamente à venda online de música, creio que tem um futuro risonho, pela conveniência na compra de faixas a baixo preço e que podem ser tocadas não só no computador como no leitor de áudio como no smartphone, tablet etc. . Se o MP3 é o formato mais popular, os nichos de audiófilos exigentes pode contar, cada vez mais, com obras oferecidas em formato lossless como o FLAC ou o WAV, poupando os ouvidos às perdas resultantes da compressão do áudio. Com o aumento da capacidade de armazenamento dos dispositivos, é bem provável que, cada vez mais, os ouvintes de boa música passem a ter à disposição aparelhos que apresentam uma excelente qualidade de som e que reproduzem com grande fidelidade dezenas, centenas ou, quem sabe até milhares de álbuns em formato lossless. Apesar de tudo, sou conservador e nada me afasta do prazer de pegar num disco (cd ou vinil) na mão. É um hábito que, apesar de me ter paulatinamente convertido para os formatos digitais, não dispenso de vez em quando e cuja magia tem-se infelizmente perdido, sobretudo para as crianças e os adolescentes dos dias de hoje que não sabem o que é perder uma hora a copiar um disco para uma cassete ou que era esperar horas para que determinada música passasse na rádio para gravarmos outra cassete. Para eles, tudo é imediato e instantâneo: é só procurar e “sacar” para o computador. Orgulho-me de ainda pertencer à geração analógica do disco riscado, da cassete com a fita “comida” pelo leitor e do ruído eterno escutado sobretudo nas passagens mais fracas da música.

  29. Penso que as lojas de venda de CD/DVD’s vão ter cada vez mais dificuldades em se manter.

    Cada vez mais a compra de musica e filmes pela internet será uma realidade.

    Cumprimentos
    César Oliveira
    http://www.profissionalweb.net

  30. low cost says:

    Concordo com a opiniao do Sergio. Força

    Pedro

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