Numa sala de controlo fortificada de uma reconhecida empresa de segurança em Internet, está uma equipa de experts escondidos por detrás de resplandecentes monitores de computadores que dão seguimento a intrusões digitais através de milhões de linhas de informação. Revistam periodicamente um mapa electrónico do mundo onde linhas vermelhas se acendem revelando uma nova guerra cibernética contra Tóquio.
Esta parece ser uma história de um filme de ficção científica ao estilo de “Hackers”, mas neste momento o guião cinematográfico está cada vez mais assustadoramente perto da realidade.
Vários meses atrás, uma série de ataques com origem na China e Coreia do Sul incidiram em dezenas de chaves públicas e páginas web privadas no Japão onde as autoridades o descrevem como o ataque mais grave aos sistemas informáticos da nação desde o estrangeiro.
Os recentes protestos nas cidades de Beijing e Shangai nas semanas antecedentes dos ataques foram uma prova dos sentimentos recentes contra os japoneses, hostilidades baseadas na Internet seguem sendo uma fonte de preocupação nacional.
As demonstrações de ódio parecem afiliadas por um sentido de rivalidade estratégica, pois o poder económico da China cresce e o Japão observa para redefinir o seu papel militar na região. Na atmosfera novamente adversária a China adoptou uma postura mais rígida desde que o Japão entrou em negociações para se converter num membro permanente da U.N.Security Council.
O incidente mais recente, um ataque coordenado foi efectuado a 1 de Maio contra a página web da embaixada Japonesa em Beijin. Fontes industriais e analistas afirmaram que os ataques causaram perdas financeiras e interrupção do trabalho nas agências governamentais, de negócios e centros religiosos. As fontes não puderam quantificar as perdas, no entanto as páginas da Agência Nacional da Policia, as Forças da Defesa e da Defesa dos Ministérios tem sido vítimas em várias ocasiões.
Na passada semana, o governo ampliou os seus ministérios de segurança da informação em parte para fazer frente à onda de ataques. A unidade é agora conhecida como Centro Nacional da Segurança da Informação e emprega 25 pessoas.
Os analistas compararam a situação actual à guerra cibernética China-E.U.A de 2001. Em Abril desse ano, um avião chinês de combate chocou com um avião espião dos Estados Unidos na costa chinesa e se estreitou as relações entre os países implicados. Durante a confrontação diplomática que se avizinhava, os hackers chineses lançaram ataques contra 1000 páginas web com base nos Estados Unidos.
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Fonte: XSecurity.ws