LVX – Internet sem fios transmitida por luzes
Todos os dias aparecem novidades tecnológicas. A Internet é, nos dias de hoje, um excelente veículo para apresentar ao mundo projectos como o que vamos conhecer hoje.
Já alguma vez pensou que pudéssemos ter Internet através da Luz? Pois, parece um conceito muito futurista, mas a realidade é que tal já é possível. O sistema foi baptizado com o nome de LVX e promete revolucionar a área da rede sem fios .
A tecnologia LVX foi desenvolvida pela empresa norte-americana Lvx System, e permitirá o acesso à Internet através da rede formada pela iluminação. Segundo informações do CEO da LVX, John Pederson, “a tecnologia LVX suporta actualmente taxas de transmissão na ordem dos 3 Mpbs, estando já previsto para 2011 taxas superiores para concorrer com as tecnologias sem fios actuais".
Mas como funciona a tecnologia LVX?
O conceito é em parte idêntico aos sistemas de transmissão tradicionais. A tecnologia recorre a LEDs (Light Emitting Diode) e sensores para a formação da rede, em substituição das lâmpadas convencionais. Os LEDS funcionam a uma frequência elevada e imperceptível para o olho humano (piscam cerca de 60x por segundo, emitindo "zeros" e "uns"), permitindo a transmissão da informação através de impulsos luminosos. No PC é instalado um modem com suporte à tecnologia LVX, capaz de captar os impulsos luminosos e convertê-los novamente em informação.
Segundo afirmações de Mohsen Kavehrad, Professor de Engenharia da Universidade Penn State, “..a tecnologia LVX pode ser um complemento às redes sem fios actuais, ajudando até no descongestionamento de equipamentos a operar atualmente no espectro utilizado para transmissões rádio (ex. equipamentos Wi-Fi, telefones, etc) a transmitir frequências”. “A luz pode ser a saída para essa confusão”, destacou Kavehrad!
Além de permitirem o acesso dos computadores à rede, as lâmpadas de LED garantem uma iluminação muito mais eficiente e consomem menos que as tradicionais.
Está previsto para o dia de hoje um teste da tecnologia, que envolve seis edifícios em St. Cloud, Minessota (Estados Unidos). Vamos esperar pelos resultados.
O que acharam desta tecnologia?
Homepage: LVX
Este artigo tem mais de um ano
A tecnologia tem potencial, mas para já, sobram muitas dúvidas que espero que os engenheiros da LVX estejam a pensar resolver. Se no espectro de rádio a banda livre tem interferências com muitos equipamentos, então na luz basta pensar que até o Sol pode causar interferências. 60Hz é a frequência da corrente alterna nos EUA, ou seja, qualquer lâmpada incandescente vai piscar com a mesma frequência dos LEDs.
Pois, as interferências são um problema de quase todas as tecnologias !
Isso não é verdade! Tal como nos sistemas de rádio frequência existem filtros que limitam quais as frequências “lidas” pelos receptores..
Para obter taxas de transmissão de 3 Mbps é necessário utilizar frequências na ordem dos MHz, o que põe automaticamente de lado todas as frequências baixas.
chip codes
pelo que percebi, a única interferência é a sombra
se for desenvolvida, vai ser uma tecnologia muito interessante…
mas, é necessário o computador ter uma placa de rede diferente? E os protocolos vão sofrer alterações (peço desculpa, mas eu não sou um grande especialista em redes)
Uma solução como muito potencial futuro, sem dúvida uma inovação.
Agora a pergunta:
Quais os custos extra que traz esta tecnologia para a instalação eléctrica, ou a estrutura eléctrica utilizada por ser a convencional?
Olá,
Esta tecnologia não é assim tão inovadora, visto que tem o mesmo principio da comunicação usada pelos comandos das televisões e aparelhagens. Difere apenas na radiação, ao contrário dos comandos que usam o IR (Infra-Red, em português, Infra-Vermelho), este usa a radiação da luz visível. Mas até que ponto é que inova face à comunicação IR? Isto é, melhorou face ao acesso passar de ponto-ponto a multiponto-multiponto? Outra questão, é preciso tanto o emissor como o receptor estar na mesma linha de vista? Bem em termos de velocidade aumentou, o IR tem como velocidade 1.6Mbps, e este apresenta os 3Mbps…
Cumps.
ups, estive a verificar a velocidade do IR e afinal diminuiu esta nova comunicação, pois pensei que era 1.6, mas no IR é 16Mbps…
é preciso um aparelho para receber a luz ligado ao pc se põem a mão em cima do aparelho adeus net 🙂
vejam este video http://www.electrictv.net/Archives/Visible-Light-Communication.aspx
a maneira americana 🙂
Talvez um aparelho tipo este:
http://www.usbuirt.com/
Se bem que para esta nova comunicação seja necessário alterar a gama de IR para radiação visível…
Se estiver errado desculpa : mas onde viste isso ? Mas a taxa de transferência não é 4mbps?
Vi num artigo científico no IEEE que a taxa máxima quando se usa IR era o valor que indiquei, 16Mbps. Mas poderei ir rever no tal artigo se alguém estiver interessado 🙂
Cumps.
O principio é o mesmo, mas a tecnologia é completamente diferente… e só com o IR tens rede ás escuras e com esta tecnologia tens rede ás claras 🙂
Inovação na forma com funciona. Há ainda muita coisa por inventar, mas por norma derivam sempre de outras tecnologias/principios
Já alguma vez pensou que pudéssemos ter Internet através da Luz?
sim já tinha pensado nisso e existe chama-se fibra óptica ,
Este conceito de transmissão por luz sem fios interessante mas pouco pratico,
[“em substituição das lâmpadas convencionais. Os LEDS funcionam a uma frequência elevada e imperceptível para o olho humano (piscam cerca de 60x por segundo, emitindo “zeros” e “uns””)]
A luz não emite nada se não simplesmente luz, significado disso é quando esta ON é 1 quando esta OF é 0 (piscam cerca de 60x por segundo) é mesmo conceito de laser a ler um disco, e mesmo conceito da fibra óptica.
[frequência elevada e imperceptível para o olho humano]
Pode não ser perceptível ao olho humano, mas e ao cérebro ?, não causara cansaço?, ou ate stress na pessoas devido a essa instabilidade na luz?
Esse conceito já existe muito ta disponível nos comandos da tv,como em certos pcs com infravermelhos para receber dados e transmitir, tudo isto é luz visível ou não visível, acho para mim o melhor era utilizar uma luz não visível como os infravermelhos acho que teria menos impacto no nosso cérebro que a luz visível
Pois, tal como referi em cima, o conceito não é novo. Mas uma vez que tocaste no assunto da suposta “frequência elevada”, apenas digo que 60Hz não é “frequência elevada”, as lâmpadas de Tungsténio têm a frequência da rede, i.e., 50Hz. Já nas lâmpadas Fluorescentes a frequência é de 100Hz e é por isso mesmo que esta luz cansa mais a vista que as tradicionais de Tungsténio.
Eu tenho um robô (objecto de dissertação) cuja comunicação comando-robô, por IR, é de 39kHz, isto sim seria frequência alta.
Cumps.
O que tu sabes 🙂 Luzes de Tungsténio !!!
Sim , aquelas normais de bolbo em que o metal do filamento é o tungsténio.
São normalmente apelidadas de lâmpadas incandescentes.
Olá,
As lâmpadas de Tungsténio (as que mencionas como «Luzes de Tungsténio»), têm na sua constituição um enrolamento fino de material designado por Tungsténio ou também conhecido por Volfrâmio e o gás, nas típicas lâmpadas em forma de bolbo que imite uma luz de tom amarelo, é o Árgon.
Cumps.
Internet sem fios 🙂
Pois CMatopic concordo contigo! Realmente devem ser feitos vários testes antes da comercialização porque ainda falta limar muitas arestas…
– Preço de implementação
– Mais valia em relação às existentes tecnologias
– Impacto na saúde e bem estar do utilizador
– Impacto ambiental
– Mobilidade
– Analise de possíveis fontes de interferência
– etc…
Mas também concordo com o Pedro Pinto quando diz que embora tenha ainda muito para andar, é com soluções inovadoras como esta que a tecnologia evolui.
Vamos portanto esperar para ver o que nos reserva o futuro, porque com certeza a empresa LVX não quer gastar provavelmente milhões de dólares para não ter aceitação no mercado.
Cumps,
Nuno P
Acho esta “invenção” (porque o é), mais uma vez, uma obra prima.
Além de permitir o acesso ao mundo, serve também para iluminar uma área que, pelo que percebi, pode ser do tamanho que a pessoa quiser, consoante os acessos à Internet colocados.
É uma forma de poupança pois em vez de estarem 2 equipamentos (um router e uma lâmpada) ligados, está apenas um. Agora entra a questão: será que este sistema consome mais energia que um router e uma lâmpada juntos?
Independentemente se consome ou não, esta inovação tem futuro, a meu ver claro.
POr acaso eu ja tinha feito programas com sensores que transmitem a informaçao por laser, com uma frequencia, de saida e, uma celula fotovoltaica de entrada a detectar a codificaçao..
No entanto esta tecnlologia so tem um problema..
è que se o meu smartphone esta no bolso, fica tudo escuro, logo adeus wireless..
Muito interessante, mas com a qualidade de serviço da EDP que tenho na minha zona além de ficar às escuras fico offline 🙂
* * just kidding (menos a parte da qualidade de serviço)
Anyway, continua a ser uma ideia bastante promissora, mas alguém comentou que deveria ser com infra-vermelhos e faz mais sentido, mas desconheço, em termos técnicos se é viável para grandes velocidades.
É sempre bom ver ideias “out of the box”.
Nada de novo… O stardart 802.11 IR já definiu muitos anos atrás o IR como meio de comunicação wireless… Estes senhores pensão que inventaram a roda só porque passaram para o visível…enfim…
Como nada de novo? Então para isso mantinha-se a tecnologia IR….Já é raro ver os equipamentos equipados com IR…ou Bluetooth ou Wireless.
Tirando o aumento de velocidade (isto deve-se há distancia temporal entre o 802.11 IR e esta cópia) não ha nada de diferente entre o IR e a luz visível, tirando o espectro passar de infra vermelho para o visível…
Já agora como informação adicional, o standard 802.11 legado para a camada física de IR foi especificado em Portugal…
um user colocou o link desta notícia aqui no pplware. não ficava mal se o pplware lhe agradece-se pelo link que colocou
Sim, eu vi essa referência e desde já agradeço. No entanto, este artigo já estava agendado desde ontem, antes da referência do utilizador @1143
https://pplware.sapo.pt/gadgets/huawei-lanca-em-portugal-tablet-%e2%80%9chuawei-s7%e2%80%9d/comment-page-1/#comment-372939
se o vizinho tiver a janela aberta, vai dar para aceder à net dele?! 😀
ummm… o nivel fisico da rede não é bem a minha área, mas… alguem me explica como é que algo que funciona a 60Hz transmite dados a 3Mbs/seg? isso deve ser uma super mega (literalmente :)) codificação.
De resto é uma tecnologia complementar interessante. Sobretudo para quem quer ter a certeza que o vizinho não “rouba” a internet. Convem é ter as persianas fechadas 😀
A luz tem tendência a ser mais direccional e estreita com o aumento da frequência..
O LED’s não funcionam a corrente alternada. Isto não são lâmpadas com sistema de comunicação. Não é nenhum LPC wireless..
Para chegar aos 3 Mbps é são necessárias frequências na ordem dos MHz, a não ser que se use multiplexagem (ex: OFDM), o que já deve ser o caso com com outro intuito, o múltiplo acesso.
… mas não fui eu que afirmei que o LED funciona a 60Hz.. Limitei-me a perguntar pq achei estranho. Alguem comentou isso por aqui.
Não sei a que te referes quando falas de multiplexagem. Pelo menos neste contexto. Será que pretendes combinar varios leds em paralelo para enviar mais informação por unidade de tempo?
e quando se uma lampada fundir ou se apagar pela travoada? la ficamos sem net
O Sr. anda a estudar isto à 10 anos, deve ter previsto as trovoadas e a persianas 😀
Deixem de ser velhos do Restelo. Quem sabe se não terá um grande futuro e será um próximo Bill Gates ou Steve Jobs ??
Pelo menos uma vantagem têm, não emite radiação que ninguém tem muito bem certeza se causa cancro ou não!
Se não estivermos por baixo do emissor não temos ligação à Internet certo? Se assim for, esta tecnologia é inovadora mas um bocado inútil. Na minha perspectiva.
Por outro lado torna-se mais seguro, visto só haver acesso à rede dentro da divisão onde está o emissor.
@Ricardo: Sim, mas aí um cabo de rede faz o mesmo trabalho e o wireless ganha pontos…
Como disse anteriormente, é uma tecnologia que devemos estar atentos e acompanhar os desenvolvimentos mas ainda está numa fase muito prematura (é o que parece, porque se a empresa tentar implementar conforme está neste momento a aceitação do mercado vai ser reduzida ou quase nula) e eles devem saber disso…
Cumps
Como já disseram antes, julgo que a sombra ou a diminuição da intensidade da luz pode ser um problema mas o essencial é que será MAIS UMA forma de comunicação sem fios.
Não acredito em custos elevados na estrutura física da rede eléctrica pois o sinal deverá ser encaminhado pelos meios “normais”, o ponto de acesso é que terá diferente.
Certamente que terá prós e contras como todas as outras tecnologias, para que uma tecnologia seja melhor que a outra é necessário ter em conta variadíssimos factores (segurança, fiabilidade, taxa de transmissão, etc, etc, etc…) e nenhuma vence em todos.
O que não percebi é se para transmitir os dados serão usados os vários/alguns comprimentos de onda que compõe a luz branca ou se será somente a codificação do sinal que ataca os LEDs???.
Eu acho um desperdício de tempo esta tecnologia por não ser inovadora como dizem , como pode ser incomodativa e pode interferir por sombras.
Cumps 😀