O 5G ainda não é uma realidade em Portugal e não se sabe muito bem quando o será. O leilão para atribuição das frequências ainda decorre, tendo já passado mais de 160 dias.
Hoje, o primeiro-ministro português, António Costa, referiu o Interior deve usar bazuca para evitar país “a duas velocidades”. O 5G deve ser uma prioridade.
António Costa disse hoje que as regiões de baixa densidade devem aplicar os fundos comunitários na atração de empresas, dando como exemplo a instalação de redes de 5G para não ter um país “a duas velocidades”.
O primeiro-ministro abordou a instalação das redes móveis de quinta geração (5G), lembrando que “obviamente o mercado vai querer começar a instalar as redes em zonas de alta densidade onde os clientes pagam o investimento”.
Mas não podemos ter aqui um país a duas velocidades. Se o mercado resolve o problema nas zonas de alta densidade, temos de ter os fundos comunitários necessários para dotar as regiões do interior e os territórios de baixa densidade com as mesmas condições, para criarem as oportunidades para que as empresas se possam instalar nas mesmas condições de conectividade que teriam se instalassem no litoral.
A quinta geração de comunicações móveis vai potenciar uma série de serviços inovadores. Realidade virtual e aumentada, carros conduzidos remotamente ou autónomos, cirurgias à distância, são alguns dos exemplos que poderão ter na base uma rede de comunicações assente no 5G. A latência das comunicações baixará para os 5ms, podendo abrir portas a um novo mundo de possibilidades e cenários.
Para António Costa, deve-se investir também “na descarbonização da indústria e em criar novas fontes de produção de energia, para que nenhuma empresa diga que não se instala no interior por falta de energia, mas que possa ter energia de boa qualidade, que nos ajude também a combater as alterações climáticas”.
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