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Xiaomi começou a bloquear smartphones em algumas regiões do planeta

Apesar de ser já uma marca global, a Xiaomi tem estado a crescer em muitos mercados. Procura elevar ainda mais a sua posição de destaque e conquistar algum espaço que está ainda disponível e que outras marcas não ocupam.

Mesmo com esta universalidade, há ainda países e regiões onde a venda de smartphones da Xiaomi está proibida, por razões legais. Agora, e de forma aleatória, os novos equipamentos da marca nestes países começaram a ser bloqueados e simplesmente deixam de funcionar.


Como vivemos num mercado global e onde as fronteiras nem sempre existem é simples comprar qualquer smartphone em qualquer lugar. Assim, e com recurso a sites bem conhecidos da Internet, é possível comprar um smartphone da Xiaomi e fazer com que seja entregue em qualquer ponto do planeta.

Estas compras acabam por contornar muitas das imposições legais e isso nem sempre é positivo. Para inverter este cenário em alguns mercados, a Xiaomi parece estar a tomar medidas relevantes. As queixas acumulam-se nos habituais locais como o Reddit, o Twitter e outros.

Do que se sabe, os mercados que estão agora a ser alvo destas medidas são Cuba, Irão, Síria, Coreia do Norte, Sudão e a região da Crimeia. Nestes países e regiões os novos smartphones ao serem ligados não têm o comportamento esperado e que é habitual ver.

A mensagem apresentada é clara e mostra de imediato o problema que está a acontecer. A Xiaomi está a bloquear estes smartphones porque a sua política não permite a venda nesses países e como tal foi desativado. Apenas irá permitir chamadas de emergência, algo que pode ser realizado em qualquer equipamento.

Infelizmente não parece haver uma forma de contornar este bloqueio dos smartphones e torná-los ativos e prontos a serem usados. Esta ação é realizada de forma central e parte do lado da Xiaomi, que controla centralmente estes dados e ações.

Esta não é uma atitude normal na Xiaomi ou em qualquer outro fabricante, mas aparentemente é algo necessário agora. É algo que pode ser realizado e que a marca tem nas suas políticas públicas, a que os utilizadores acabam por estar sujeitos.

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