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Vendas de smartphones na Europa caíram a pique no segundo trimestre de 2020

Desde o final do primeiro trimestre que as vendas de smartphones estão a atravessar um período muito complicado. Com a COVID-19 e o confinamento a que esta obrigou, os consumidores perderam o interesse nestes dispositivos.

Se esta era uma realidade apenas esperada, agora a confirmação parece ter chegado. Os dados apresentados referentes a este período revelam uma queda a pique nas vendas de smartphones no segundo trimestre de 2020.


Para além dos resultados financeiros que têm estado a surgir, há mais números que foram revelados. Estes mostram inegavelmente a realidade do mercado de smartphones, de uma forma agregada e comparando os valores de vendas de cada marca e de cada fabricante.

Muitas marcas perderam nas vendas neste trimestre

A Counterpoint revelou agora as suas previsões para os diferentes mercados da Europa, bem como o agregado para esta região. Sabia-se que as vendas deveriam cair, mas os números revelados são preocupantes. A quebra foi grande e atingiu os 24% neste período.

Os dados revelam que as perdas não se limitaram a ser geográficas, mas atingiram as marcas de forma igual e ao longo do tempo. Estas viram as suas quotas de mercado diminuir de forma transversal. Surpreendentemente, a Apple, a Xiaomi e a OPPO ganharam terreno.

COVID-19 afunda smartphones na Europa

Ao olharmos para o mapa da Europa conseguimos ver de que forma as perdas foram registadas. No geral todos os países viram as vendas regredir, com várias marcas a perder. Mercados similares ao português tiveram perdas abaixo dos 20%.

No extremo oposto temos países como a Rússia ou a Alemanha, onde as perdas estiveram colocadas em valores muito elevados. No primeiro caso este valor atingiu os 27% e no segundo ficou nos 25%, valores muito elevados, mas devidamente justificados pela pandemia e pela COVID-19.

Segundo a informação da Counterpoint, este cenário está já a mudar e acabou por amenizar as perdas anteriores. O último mês foi já de retoma e atinge já valores de 35% na comparação com os meses anteriores. Mesmo sendo muito negativo, este era um cenário que era esperado, devido à COVID-19 e ao confinamento que foi obrigatório e prendeu os consumidores em casa.

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